Geossit - Visualizar Geossítio

Identificação

Designação

Nome do Sítio:	Passagem das Pedras (Icnofósseis da Bacia do Rio do Peixe, PB)
Título Representativo:
Classificação temática principal:	Paleontologia
Classificação temática secundária:
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº com o Nº:	026
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque:	Sim (Rio do Peixe - PB)

Localização

Latitude:	-6.734270096
Longitude:	-38.262065887
Datum:	WGS 84
Cota:	m
Estado:	PB
Município:	Sousa
Distrito:
Local:	Monumento Natural Vale dos Dinossauros
Ponto de apoio mais próximo:	Cidade de Sousa
Ponto de referência rodoviária:	rodovia PB-391
Acesso:	O geossítio Passagem das Pedras está localizado 3,5 Km a noroeste da cidade de Sousa. O acesso é feito a partir da saída noroeste daquela cidade, pela rodovia PB-391. A entrada para o Monumento Natural Vale dos Dinossauros, onde está o geossítio, fica na margem esquerda da estrada.

Imagem de identificação

Resumo

Resumo
Conhecido desde 1897 e estudado desde a década de 1920, o Geossítio Passagem das Pedras abriga algumas das mais importantes ocorrências de pegadas fósseis no Brasil. Hoje faz parte do complexo conhecido como Monumento Natural Vale dos Dinossauros que, além de constituir uma Unidade de Conservação, conta com mirantes, quiosques, um museu, um espaço para receber e abrigar pesquisadores, reconstruções de dinossauros, estacionamento e uma loja de artesanato. Como o sítio constitui-se de uma exposição rochosa do leito do Rio do Peixe, um canal de alívio foi construído a fim de desviar o curso e evitar a erosão das pegadas pela ação das águas fluviais. O afloramento, com mais de de 2000 m², apresenta siltitos, siltitos argilosos e argilitos de coloração escura com laminação horizontal, marcas onduladas e gretas de ressecamento. Os depósitos correspondem à Formação Sousa e evidenciam a deposição em águas calmas, em ambiente lacustre raso com influência fluvial. Há registros de pegadas de dinossauros terópodes, ornitópodes, uma possível pista de dinossauros Stegosauria ou Ankylosauria, pegadas de natação, crustáceos conchostráceos e icnofósseis de invertebrados. As pistas de dinossauros são muito bem marcadas e visíveis, embora as pegadas não apresentem, individualmente, a mesma qualidade de preservação vista em outros sítios da região. Destacam-se duas pistas bastante longas e contínuas, nomeadas Moraesichnium barberenae (Theropoda) e Sousaichnium pricei (Ornithopoda). As rochas do sítio são relativamente resistêntes à abrasão e erosão e as obras de contenção de águas contribuem para a conservação do sítio, que apresenta assim uma baixa fragilidade. O geossítio apresenta acentuadas qualidades para exploração turística, científica e pedagógica. Durante a avaliação do potencial do afloramento foi verificado que o Geossítio Passagem das Pedras é de relevância internacional.

Conhecido desde 1897 e estudado desde a década de 1920, o Geossítio Passagem das Pedras abriga algumas das mais importantes ocorrências de pegadas fósseis no Brasil. Hoje faz parte do complexo conhecido como Monumento Natural Vale dos Dinossauros que, além de constituir uma Unidade de Conservação, conta com mirantes, quiosques, um museu, um espaço para receber e abrigar pesquisadores, reconstruções de dinossauros, estacionamento e uma loja de artesanato. Como o sítio constitui-se de uma exposição rochosa do leito do Rio do Peixe, um canal de alívio foi construído a fim de desviar o curso e evitar a erosão das pegadas pela ação das águas fluviais. O afloramento, com mais de de 2000 m², apresenta siltitos, siltitos argilosos e argilitos de coloração escura com laminação horizontal, marcas onduladas e gretas de ressecamento. Os depósitos correspondem à Formação Sousa e evidenciam a deposição em águas calmas, em ambiente lacustre raso com influência fluvial. Há registros de pegadas de dinossauros terópodes, ornitópodes, uma possível pista de dinossauros Stegosauria ou Ankylosauria, pegadas de natação, crustáceos conchostráceos e icnofósseis de invertebrados. As pistas de dinossauros são muito bem marcadas e visíveis, embora as pegadas não apresentem, individualmente, a mesma qualidade de preservação vista em outros sítios da região. Destacam-se duas pistas bastante longas e contínuas, nomeadas Moraesichnium barberenae (Theropoda) e Sousaichnium pricei (Ornithopoda). As rochas do sítio são relativamente resistêntes à abrasão e erosão e as obras de contenção de águas contribuem para a conservação do sítio, que apresenta assim uma baixa fragilidade. O geossítio apresenta acentuadas qualidades para exploração turística, científica e pedagógica. Durante a avaliação do potencial do afloramento foi verificado que o Geossítio Passagem das Pedras é de relevância internacional.

Abstract
Known since 1897 and studied since the 1920s, the Geosite Passagem das Pedras houses some of the most important occurrences of fossil footprints in Brazil. Today is part of the complex known as Monumento Natural Vale dos Dinossauros (Dinosaur Valley Natural Monument). Not only a conservation unit, it has gazebos, kiosks, a museum, a place to receive and house researchers, reconstructions of dinosaurs, parking and a craft store. As the site consists of a rocky exposure from the Rio do Peixe bed, a channel was built to divert the course and prevent the erosion of footprints by the action of river water. The outcrop, with more than 2000 m², presents dark siltstones and mudstones with horizontal lamination, ripple marks and mud cracks. The rocks correspond to Sousa Formation and were deposited in calm waters in shallow lacustrine environment with fluvial influence. Fossil records show tracks of theropod and ornithopod dinosaurs, a possible stegosauria or ankylosauria track, swimming traces, conchostracans crustaceans and trace fossils of invertebrates. The dinosaur tracks are very well marked and visible, although individual footprints do not show the same quality of preservation seen in other sites in region. Noteworthy are two very long continuous tracks, described as Moraesichnium barberenae (theropod) and Sousaichnium pricei (Ornithopoda). The rocks are relatively resistant to abrasion and erosion, and water containment works contribute to conservation of the site, which thus has a low fragility. The geosite has accentuated value for tourism, scientific and educational exploration. During the evaluation of potential of the outcrop was found that the Geosite Passagem das Pedras is of international significance.

Abstract

Known since 1897 and studied since the 1920s, the Geosite Passagem das Pedras houses some of the most important occurrences of fossil footprints in Brazil. Today is part of the complex known as Monumento Natural Vale dos Dinossauros (Dinosaur Valley Natural Monument). Not only a conservation unit, it has gazebos, kiosks, a museum, a place to receive and house researchers, reconstructions of dinosaurs, parking and a craft store. As the site consists of a rocky exposure from the Rio do Peixe bed, a channel was built to divert the course and prevent the erosion of footprints by the action of river water. The outcrop, with more than 2000 m², presents dark siltstones and mudstones with horizontal lamination, ripple marks and mud cracks. The rocks correspond to Sousa Formation and were deposited in calm waters in shallow lacustrine environment with fluvial influence. Fossil records show tracks of theropod and ornithopod dinosaurs, a possible stegosauria or ankylosauria track, swimming traces, conchostracans crustaceans and trace fossils of invertebrates. The dinosaur tracks are very well marked and visible, although individual footprints do not show the same quality of preservation seen in other sites in region. Noteworthy are two very long continuous tracks, described as Moraesichnium barberenae (theropod) and Sousaichnium pricei (Ornithopoda). The rocks are relatively resistant to abrasion and erosion, and water containment works contribute to conservation of the site, which thus has a low fragility. The geosite has accentuated value for tourism, scientific and educational exploration. During the evaluation of potential of the outcrop was found that the Geosite Passagem das Pedras is of international significance.

Autores e coautores
Rogério Valença Ferreira - CPRM-Serviço Geológico do Brasil (levantamento paleontológico, avaliação em campo, descrição paleontológica dos sítios, preenchimento do GEOSSIT, avaliação quantitativa, revisão geral) Rafael Costa da Silva - CPRM-Serviço Geológico do Brasil (levantamento geológico, avaliação em campo, descrição geológica dos sítios, preenchimento do GEOSSIT, avaliação quantitativa, revisão geral) Luis Manoel Paes Siqueira - ANM-Agência Nacional de Mineração (levantamento geológico, avaliação em campo, descrição geológica dos sítios, preenchimento do GEOSSIT, avaliação quantitativa, revisão geral)

Autores e coautores

Rogério Valença Ferreira - CPRM-Serviço Geológico do Brasil (levantamento paleontológico, avaliação em campo, descrição paleontológica dos sítios, preenchimento do GEOSSIT, avaliação quantitativa, revisão geral)
Rafael Costa da Silva - CPRM-Serviço Geológico do Brasil (levantamento geológico, avaliação em campo, descrição geológica dos sítios, preenchimento do GEOSSIT, avaliação quantitativa, revisão geral)
Luis Manoel Paes Siqueira - ANM-Agência Nacional de Mineração (levantamento geológico, avaliação em campo, descrição geológica dos sítios, preenchimento do GEOSSIT, avaliação quantitativa, revisão geral)

Contexto

Geológico

Enquadramento Geológico Geral:
BACIAS SEDIMENTARES EMERSAS DO FANEROZÓICO - Rio do Peixe

Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período):
Cretáceo

Ambiente Dominante:
Sedimentar

Tipo de Unidade:	Unidade Litoestratigráfica
Nome:	Formação Sousa, Grupo Rio do Peixe
Outros:
Rocha Predominante:	Siltito
Rocha Subordinada:	Arenito
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. :	A Formação Sousa é composta por arenitos avermelhados, siltitos, argilitos e nódulos carbonáticos; margas também podem ocorrer sob a forma de delgados estratos.

Paleontológico

Local de ocorrência
Margem de rio

Ramos da Paleontologia:
Paleoicnologia

Taxons conhecidos:
Dinosauria Ornithopoda Sousaichnium pricei e Staurichnium diogenis Theropoda Moraesichinium barberenae Carnosauria Crustacea Conchostraca Pistas de invertebrados

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Caracterização Geológica

Rochas Sedimentares

Ambientes Sedimentares:
Continental

Ambientes:

Tipos de Ambientes:
Fluvial meandrante Lacustre

Descontinuidades Estratigráficas:
Não se aplica.

Rochas Ígneas

Categoria:	Não se aplica - Não se aplica

Aspectos Texturais:
Outros:

Estruturas:

Rochas Metamórficas

Metamorfismo:

Facie Metamorfismo:

Texturas:
Outros:

Estruturas:

Deformação das Rochas

Tipo de Deformação:

Regime Tectônico:

Estruturas Lineares:

Estruturas Planas:
Outros:

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Feições de Relevo

FR1a - Planícies Aluviais (planícies de inundação)

Ilustração

Mapa de Padrões de Relevo do Geoparque Rio do Peixe. Fonte: Ferreira et al. (2017)

Planície aluvial do Rio do Peixe. Crédito: Rogério Valença Ferreira

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Interesse

Dados

Pelo Conteúdo
Estratigráfico Museus e Coleções Paleontológico Sedimentológico Paleoambiental

Interesse associado
Histórico / Cultural

Pela sua possível utilização
Turística (Recreativa) Científica Educativa

Observações

Observações Gerais
O geossítio Passagem das Pedras constitui-se de uma superfície rochosa com cerca de 2000 m², exposta pela ação erosiva do Rio do Peixe. O geossítio é conhecido desde o final do século XIX pela presença de pegadas fósseis, que foram cientificamente estudadas e atribuídas a dinossauros nos anos 1920. Nas últimas décadas do século XX o local voltou a ser estudado e foram reconhecidas pegadas de dinossauros Ornithopoda (Sousaichnium pricei e Staurichnium diogenis), Theropoda (Moraesichinium barberenae) e possivelmente de Ankylosauria, além de pegadas de natação. Atualmente, o geossítio integra um parque natural, tombado e designado como “Monumento Natural Vale dos Dinossauros”. A região é agora um complexo turístico e oferece uma infra-estrutura turística como um museu, caminhos e passarelas para visitação ao geossítio, bem como pessoal treinado para o turismo ecológico e para a proteção do sítio paleontológico. O local conta também com um canal de alívio da vazão do Rio do Peixe, numa extensão de 621 metros, que permite a proteção das pegadas contra a ação erosiva e represamento d’água sobre o sítio paleontológico. Durante a avaliação do potencial do afloramento foi verificado que o geossítio Passagem das Pedras é de relevância internacional, com grande valor didático, científico e turístico.

Observações Gerais

O geossítio Passagem das Pedras constitui-se de uma superfície rochosa com cerca de 2000 m², exposta pela ação erosiva do Rio do Peixe. O geossítio é conhecido desde o final do século XIX pela presença de pegadas fósseis, que foram cientificamente estudadas e atribuídas a dinossauros nos anos 1920. Nas últimas décadas do século XX o local voltou a ser estudado e foram reconhecidas pegadas de dinossauros Ornithopoda (Sousaichnium pricei e Staurichnium diogenis), Theropoda (Moraesichinium barberenae) e possivelmente de Ankylosauria, além de pegadas de natação. Atualmente, o geossítio integra um parque natural, tombado e designado como “Monumento Natural Vale dos Dinossauros”. A região é agora um complexo turístico e oferece uma infra-estrutura turística como um museu, caminhos e passarelas para visitação ao geossítio, bem como pessoal treinado para o turismo ecológico e para a proteção do sítio paleontológico. O local conta também com um canal de alívio da vazão do Rio do Peixe, numa extensão de 621 metros, que permite a proteção das pegadas contra a ação erosiva e represamento d’água sobre o sítio paleontológico. Durante a avaliação do potencial do afloramento foi verificado que o geossítio Passagem das Pedras é de relevância internacional, com grande valor didático, científico e turístico.

Bibliografia
Cavalcanti, D.F., 1947. Pegadas de dinosáurios no Rio do Peixe, Paraíba. Ceará, Secretaria de Agricultura e Obras Públicas, Bol. 1(1):45-49. Ferreira, Rogério Valença; Silva, Rafael Costa da; Siqueira, Luis Manoel Paes. Geoparque Rio DO Peixe – PB. Geoparques do Brasil: Propostas, Volume 2. Serviço Geológico do Brasil – CPRM. 2017. 50 p. Haubold, H., 1971. Ichnia Amphibiorum et Reptiliorum fossilium. Handbuch der Paläoherpetologie 18, 1-124. Leonardi, G. 1979b. Nota Preliminar sobre Seis Pistas de Dinossauros Ornithischia da Bacia do Rio do Peixe (Cretáceo Interior) em Sousa, Paraíba, Brasil. An. Acad. Brasil. Cienc., Rio de Janeiro, 51(3):501-516. Leonardi, G. 1979c. New Archosaurian trackways from the Rio do Peixe Basin, Paraíba. An. Univ. Ferrara (N.S.), S. IX. 5(14):239-249. Leonardi, G. 1979d. Four Years of Vertebrate Ichnology in Brazil. Ichnology Newsletter, 10:25-26. Leonardi, G. 1981a. As localidades com rastros fósseis de Tetrápodes na América Latina. Anais 2°Congr. Latino-am. Paleont, Porto Alegre, 1981, 2:929-940. Leonardi, G. 1984a. Le impronte fossili di dinosauri. In: Bonaparte, J.F. et al., Sulle orme dei Dinosauri. Venezia, Erizzo, 1984. (Esplorazioni e ricerche, IX), 335 p.: 161-186. Leonardi, G. 1984b. Rastros de um mundo perdido. Ciência Hoje (SBPC), Rio de Janeiro. 2(15):48-60. Leonardi, G. 1985a. Vale dos Dinossauros: uma janela na noite dos tempos. Revista Brasileira de Tecnologia, Brasília, 16(1):23-28. Leonardi, G. 1994. Annotated Atlas of South America Tetrapod Footprints(Devonian to Holocene) with an Appendix on Mexico and Central America. CPRM - Brasília. XXIV,Brazil. p.81-82. Leonardi, G., 1980f. Dez novas pistas de dinossauros (Theropoda Marsh, 1881) na Bacia do Rio do Peixe, Paraíba, Brasil: Actas II Congreso Argentino de Paleontología y Bioestratigrafía y Congreso Latinoamericano de Paleontología, Buenos Aires, 1978, T.I., p. 243–248. Leonardi, Giuseppe; Carvalho, Ismar de Souza. Icnofósseis da Bacia do Rio do Peixe, PB – O mais marcante registro de pegadas de dinossauros do Brasil. In: Schobbenhaus, Carlos; Campos, Diogenes de Almeida; Queiroz, Emanuel Teixeira de; Winge, Manfredo; Berbert-Born, Mylène Luíza Cunha (eds.). Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. DNPM/CPRM/SIGEP. 2002. P. 101-111. Leonardi, G., Carvalho, I.S., 2007, Dinosaur Ichnocoenosis from Sousa and Uiraúna-brejo das Freiras Basins, Northeast Brazil; in Carvalho et al., eds., Paleontologia: Cenários de Vida. Editora Interciência, p. 355–370. Leonardi, G., Lima, C.V., Lima. F.H.O., 1987. Os dados numéricos relativos às pistas (e suas pegadas) das Icnofaunas dinossaurianas do Cretáceo inferior da Paraíba, e sua interpretação estatística. I - Parâmetros das pistas, p. 377-394. II - Parâmetros das pegadas, p. 395-417. III - Estudo Estatístico, p. 419-444. In: Moura, J.A. & H.M.N, Gilson (coord.) Anais do X Congresso Brasileiro de Paleontologia (Rio de Janeiro, Brasil, 19-25 Jul 1987). Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Paleontologia, 1987. 2 vol. Leonardi, G., Santos, M.F.C.F., 2004, New dinosaur tracksites from the Lower Cretaceous basin (Paraíba, Brasil): Studi Tridentino di Scienze Naturali, Acta Geologica, v. 81, p. 5–21. Medeiros, V.C., Amaral, C.A., Rocha, D.E.G.A., Santos, R.B. 2008. Programa Geologia do Brasil - PGB. Sousa. Folha SB.24-Z-A. Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Mapa Geológico. Recife: CPRM, 1 mapa, color.,66cm x 108cm. Escala 1:250.000 Moraes, L.J. 1924. Serras e Montanhas do Nordeste. Brasil, Insp. Obr. contra Seccas. Publ. Série I.D. 58, 2 v. 122 p. Price, L.I. 1961. Sobre os Dinossáurios do Brasil. Anais da Academia Brasileira de Ciências. Rio de Janeiro, 33(3-4): xxvii-xxix (abstract). Siqueira, L.M.P.; Polck, M.A.R.; Hauch, A.C.G.; Silva, C.A.; Chaves, F.B.; Yamamoto, I.T.; Araujo, J.P.; Andrade, J.A.F.G.; Filgueira, J.B.M.; Trindade, M.H.P.A.; Machado, R.R., Santucci, R.M. 2011. Sítios Paleontológicos das Bacias do Rio do Peixe: Georreferenciamento, Diagnóstico de Vulnerabilidade e Medidas de Proteção. Anuário do Instituto de Geociências – UFRJ, 34(1):09-21.

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Medeiros, V.C., Amaral, C.A., Rocha, D.E.G.A., Santos, R.B. 2008. Programa Geologia do Brasil - PGB. Sousa. Folha SB.24-Z-A. Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Mapa Geológico. Recife: CPRM, 1 mapa, color.,66cm x 108cm. Escala 1:250.000

Moraes, L.J. 1924. Serras e Montanhas do Nordeste. Brasil, Insp. Obr. contra Seccas. Publ. Série I.D. 58, 2 v. 122 p.

Price, L.I. 1961. Sobre os Dinossáurios do Brasil. Anais da Academia Brasileira de Ciências. Rio de Janeiro, 33(3-4): xxvii-xxix (abstract).

Siqueira, L.M.P.; Polck, M.A.R.; Hauch, A.C.G.; Silva, C.A.; Chaves, F.B.; Yamamoto, I.T.; Araujo, J.P.; Andrade, J.A.F.G.; Filgueira, J.B.M.; Trindade, M.H.P.A.; Machado, R.R., Santucci, R.M. 2011. Sítios Paleontológicos das Bacias do Rio do Peixe: Georreferenciamento, Diagnóstico de Vulnerabilidade e Medidas de Proteção. Anuário do Instituto de Geociências – UFRJ, 34(1):09-21.

Imagens Representativas e Dados Gráficos

Pista de dinossauro Sousaichnium pricei no Geossítio Passagem das Pedras, Sousa, PE. Crédito: Rafael Costa da Silva

Pegada de dinossauro Sousaichnium pricei no Geossítio Passagem das Pedras, Sousa, PE. Crédito: Rafael Costa da Silva

Vista geral do Geossítio Passagem das Pedras, Sousa, PE. Crédito: Rafael Costa da Silva

Mapa Geológico do Geoparque Rio do Peixe. Fonte: Ferreira et al. (2017)

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Conservação

Unidade de Conservação

Nome da UC	Tipo da UC	Unidade de Conservação	Situação da Uc
Vale dos Dinossauros (Estadual)	UC de Proteção Integral	Monumento Natural	Implantada (Plano de Manejo)

Proteção Indireta

Relatar:

Uso e Ocupação

Propriedade do Terreno
Público / Estadual

Area Rural

Area Urbana

Fragilidade
Elevada

Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo:

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Quantificação

Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Ítem	Peso	Resposta	Valor
A1 - Representatividade	30	O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável)	4
A2 - Local-tipo	20	O local ou elemento de interesse é reconhecido como holostratótipo ou unidade litodêmica nos léxicos estratigráficos do Brasil e da Amazônia Legal ou documentos similares, ou é a fonte de um holótipo, neótipo ou lectótipo registrado em publicações científicas, de acordo com o código (ICZN, ICBN ou ICN) vigente na época da descrição e cadastrado na Base de Dados Paleo da CPRM ou bases similares ou é um sítio de referência da IMA;	4
A3 - Reconhecimento científico	5	É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais...	4
A4 - Integridade	15	Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados	4
A5 - Diversidade geológica	5	Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica	2
A6 - Raridade	15	O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável)	4
A7 - Limitações ao uso	10	A realização de amostragem ou de trabalho de campo é muito difícil de ser conseguida devido à existência de limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.)	1
		Valor Científico	360

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Ítem	Peso	Resposta	Valor
B1 - Deterioração de elementos geológicos	35	Existem reduzidas possibilidades de deterioração dos elementos geológicos secundários	1
B3 - Proteção legal	20	Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso	1
B4 - Acessibilidade	15	Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos	4
B5 - Densidade populacional	10	Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2	1
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação	20	Não se aplica.	0
		Risco de Degradação	125

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Ítem	P.E	P.T	Resposta	Valor
C1 - Vulnerabilidade	10	10	Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas	4
C2 - Acesso rodoviário	10	10	Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos	4
C3 - Caracterização do acesso ao sítio	5	5	O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas	4
C4 - Segurança	10	10	Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 10 km de serviços de socorro	4
C5 - Logística	5	5	Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse	4
C6 - Densidade populacional	5	5	Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2	1
C7 - Associação com outros valores	5	5	Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse	4
C8 - Beleza cênica	5	15	Local de interesse ocasionalmente usado em campanhas turísticas do país, mostrando aspectos geológicos	3
C9 - Singularidade	5	10	Ocorrência de aspectos únicos e raros no país	4
C10 - Condições de observação	10	5	A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições	4
C11 - Potencial didático	20	0	Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino	4
C12 - Diversidade geológica	10	0	Ocorrem mais de 5 tipos de elementos da geodiversidade (mineralógicos, paleontológicos, geomorfológicos, etc.)	4
C13 - Potencial para divulgação	0	10	Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público	4
C14 - Nível econômico	0	5	Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado	1
C15 - Proximidade a zonas recreativas	0	5	Local de interesse localizado a menos de 15 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas	2
			Valor Educativo	380
			Valor Turístico	345

Classificação do sítio

Relevância:	Geossítio de relevância Internacional

Valor Científico:	360
Valor Educativo:	380 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:	345 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:	125 (Risco Baixo)

Recomendação

Urgência à Proteção global:	Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas:	Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas:	Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades científicas:	Necessário a médio prazo
Unidade de Conservação Recomendado:	Não se aplica -
Justificativa:

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

Polígono não informado.

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Responsável

Nome:	Rafael Costa da Silva
Email:	rafael.costa@sgb.gov.br
Profissão:	Paleontólogo
Instituição:	Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM
Currículo Lattes:	http://lattes.cnpq.br/1898987896461648

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Comentários (1)

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Carlos Schobbenhaus em 08/03/2019 às 12:31:27 comentou:

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Designação

Localização

Imagem de identificação

Resumo

Geológico

Paleontológico

Rochas Sedimentares

Rochas Ígneas

Rochas Metamórficas

Deformação das Rochas

Ilustração

Dados

Observações

Imagens Representativas e Dados Gráficos

Unidade de Conservação

Proteção Indireta

Uso e Ocupação

Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Classificação do sítio

Recomendação

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

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