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Lagoa da Cunhã
Boa Vista -
PB , Lat.:
-7.349435329 Long.:
-36.300025940
Última alteração: 31/03/2021 12:16:04
Última alteração: 31/03/2021 12:16:04
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico:
220
Valor Educativo:
235 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
200 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
225 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Lagoa da Cunhã |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Cariri Paraibano - PB) |
Localização
Latitude: | -7.349435329 |
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Longitude: | -36.300025940 |
Datum: | WGS 84 |
Cota: | m |
Estado: | PB |
Município: | Boa Vista |
Distrito: | |
Local: | Fazenda Esperança |
Ponto de apoio mais próximo: | Boa Vista |
Ponto de referência rodoviária: | PB-160 a partir de Boa Vista |
Acesso: | O geossítio Lagoa da Cunhã está localizado a 19,7 km, na direção sudoeste da cidade de Boa Vista. Partindo dessa cidade, pegar a estrada carroçável PB-160, que liga Boa Vista a Cabaceiras, e percorrer 11 km até o povoado do Bravo. Do povoado, continuar em estrada carroçável na direção Este por mais 8,7 km até o geossítio, que está dentro das terras da Fazenda Esperança. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O geossítio Lagoa da Cunhã é constituído por um conjunto de belas geoformas de origem saprolítica, além da lagoa que lhe dá o nome (Ku’ñã, do tupi, significa mulher), que inclui o Lajedo da Cunhã e blocos de diversos tamanhos e formatos. Também podem ser observados os processos geomorfológicos atuantes e as pinturas rupestres deixadas por habitantes que ocuparam a área no período pré-histórico. Está no contexto do Plutão Bravo, de granitoides ediacaranos. O Lajedo da Cunhã tem um formato elipsoidal, visto em planta, com uma extensão de cerca de 36.000 m², com 270 m de comprimento e 170 m na sua largura máxima e 15 m de altura média, em relação à superfície aplainada do seu entorno. Na sua vertente côncava, forma um anfiteatro em cujo assoalho, que é uma superfície contigua ao lajedo, se formou a Lagoa da Cunhã. Na mesma vertente côncava do lajedo podem-se observar marcas horizontais que indicam níveis de material regolítico que foram removidos em clima semiárido e o consequente desplacamento da superfície rochosa. Boa parte da superfície do lajedo está recoberta por líquens de várias tonalidades, predominantemente da cor laranja, que atuam no intemperismo químico da rocha. No topo do lajedo encontram-se vários blocos graníticos com polígonos de rachadura (poligonal cracking), denotando um estado avançado de desagregação do material rochoso. Na superfície do lajedo ainda pode ser visto um pavimento estriado, que caracteriza um acamadamento ígneo preservado formado por injeções e segregação de magmas, e a intercalação paralela de dois magmas distintos, indicando uma possível separação gravimétrica durante a cristalização. Margeando a lagoa, encontra-se um aglomerado de blocos (bolders) de vários tamanhos e geometrias, com os maiores e retangulares constituindo uma furna, que serviu de abrigo aos habitantes pré-históricos. É possível observar o polimento nas mesetas de pedra (superfícies planas no topo dos blocos) além de registros antrópicos desses habitantes tais como incisões circulares geradas para afiarem as pontas de flechas. Este geossítio faz parte da proposta do Geoparque Cariri Paraibano (Lages et al., 2018). |
Abstract |
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The Lagoa da Cunhã (Cunhã Lagoon) geosite consists of a set of beautiful geoforms of saprolite origin, as well as the lagoon that gives it the name (Ku'ñã, do Tupi, meaning woman), which includes Lajedo da Cunhã and blocks of various sizes and formats . Also can be observed the active geomorphological processes and the cave paintings left by inhabitants that occupied the area in the prehistoric period. It is in the context of Pluton Bravo, of Ediacaran granitoids. The Lajedo da Cunhã is a slab of rock whit an ellipsoidal shape, seen in plan, with an extension of about 36,000 m², 270 m in length and 170 m in its maximum width and 15 m of average height, in relation to the flattened surface of its surroundings. In its concave slope, it forms an amphitheater in whose floor, which is a surface contiguous to the slab of rock, Lagoa da Cunhã was formed. In the same concave slope of the slab can be observed horizontal marks indicating levels of regolithic material that were removed in semi-arid climate and the consequent displacement of the rocky surface. Much of the surface of the slab is covered by lichens of various shades, predominantly of orange color, that act in the chemical weathering of the rock. At the top of the slab are several granite blocks with crack polygons (polygonal cracking), denoting an advanced state of disintegration of the rock material. On the surface of the slab can still be seen a striated pavement, which characterizes a preserved igneous layering formed by injections and segregation of magmas, and the parallel intercalation of two distinct magmas, indicating a possible gravimetric separation during crystallization. Bordering the lagoon, is a cluster of bolders of various sizes and geometries, with the largest and rectangular ones constituting a cave, which served as a shelter for the prehistoric inhabitants. Polishing can be observed on stone mesas (flat surfaces at the top of the blocks) as well as anthropic records of these inhabitants such as circular incisions generated to sharpen arrowheads. This geosite is part of the Cariri Paraibano Geopark proposal (Lages et al., 2018). |
Autores e coautores |
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Geysson de Almeida Lages - CPRM-Serviço Geológico do Brasil Rogério Valença Ferreira - CPRM-Serviço Geológico do Brasil Leonardo Figueiredo de Meneses - UFPB-Universidade Federal da Paraíba Marcos Antonio Leite do Nascimento - UFRN-Universidade Federal do Rio Grande do Norte Djair Fialho – UEPB-Universidade Estadual da Paraiba |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Ediacarano |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litodêmica |
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Nome: | Pluton Bravo |
Outros: | |
Rocha Predominante: | Sienogranito |
Rocha Subordinada: | Diorito |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : | A parte aflorante do geossítio, que está no entorno da Lagoa Cunhã, é um lajedo granítico cujo formato elipsoidal visto em planta, tem uma extensão de cerca de 36.000 m², com 270 m de comprimento, 170 m na sua largura máxima e 15 m de altura média, em relação à superfície aplainada do seu entorno. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Plutônica - Stock |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR6a - Superfícies de aplainamento | |
FR11c - Planalto |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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Bibliografia |
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AB’SABER, A. N. 1969. Participação das superfícies aplainadas nas paisagens do Nordeste Brasileiro. Instituto de Geografia / USP, São Paulo, (Geomorfologia, 19). BRASILINO, R.G.; MIRANDA, A.W.A.; LAGES, G.A.; RODRIGUES, J.B. 2012. Petrography, Geochemistry and Geochronology (U-Pb) of Metamafic Rocks From Cabaceiras Complex, Northeast, Brazil: Geodinamic Implication. In: VIII South-American Symposiun on Isotopic Geology, Medellin. Boletin de resumos. FIALHO, D.A.; ARAÚJO, S.M.S.; BAGNOLI, E. 2010. Diagnóstico geoambiental e geoturístico na área de proteção ambiental do Carii Paraibano. In: Anais do XVI Encontro Nacional de Geográfos, Porto Alegre, ISBN 978-85-99907-02-3. GUIMARÃES, I.P.; SILVA FILHO, A.F.; ALMEIDA, C.N.; VAN SCHMUS, W.R.; ARAÚJO, J.M.M.; MELO, S.C.; MELO, E.B. 2004. Brasiliano (Pan-African) granitic magmatism in the Pajeú-Paraíba belt, Ne Brazil: an isotopic and geochronological aproach. Precambrian Research. 135: 23-53. KING, L.C. 1956. Geomorfologia do Brasil Oriental. Revista Brasileira de Geografia, 18:147-266. LAGES, G. A.; MARINHO, M. S. 2017. Geologia e recursos minerais da Folha Boqueirão SB.24-Z-D-III: estado da Paraíba. 2. ed. Recife: CPRM. v. 1. 167p. LAGES, G.A.; MARINHO,M.S.; BRASILINO, R.G. 2011. Pluton Bravo: Granito trans-alcalino pós- Colisional, sin a tardi-transcorrência, Província Borborema. In: XIII Congresso Brasileiro de Geoquímica, 13, Gramado. Anais. p.130. LAGES, G. A.; MARINHO, M. S. 2012. Origem das feições geomorfológicas do Lajedo do Pai Mates e arredores (pluton Bravo), Planalto da Borborema, NE do Brasil. In: 46° Congresso Brasileiro de Geologia, 2012, Santos. Anais do 46° Congresso Brasileiro de Geologia. Santos: SBG. LAGES, G. A.; MARINHO, M.S. ; NASCIMENTO, M. A. L. ; MEDEIROS, V.C. ; DANTAS, E. L. ; FIALHO, D. 2013. Mar de Bolas do Lajedo do Pai Mateus, Cabaceiras, PB: Campo de matacões graníticos gigantes e registros rupestres de civilização pré-colombiana. In: Winge, M; Schobbenhaus, C; Souza, C. R. G; Fernandes, A. C. S; Berbert-Born, M; Sallun, Filho ; Queiro,z E. T. (Org.). Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. 1ed.Brasília: CPRM, v. III, p. 99-112. LAGES, G. A.; MARINHO, M. S.; NASCIMENTO, M. A. L.; MEDEIROS, V. C.; DANTAS, E. L. 2016. Geocronologia e aspectos estruturais e petrológicos do Pluton Bravo, Domínio Central da Província Borborema, Nordeste do Brasil: um granito transalcalino precoce no estágio pós-colisional da Orogênese Brasiliana. Brazilian Journal of Geology, 46(1): 41-61. LAGES, Geysson de Almeida; FERREIRA, Rogério Valença; MENESES, Leonardo Figuereido de; NASCIMENTO, Marcos Antônio Leite do; FIALHO, Djair. Projeto Geoparques do Brasil: Geoparque Cariri Paraibano - Proposta. Recife: CPRM, 2018. 57 p. Disponível em: http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/handle/doc/20244. Acesso em 04/11/2020. LIMA, M.G. 2008. A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: implicações climáticas e tectônicas. Tese de Doutorado. UFRN, 251p. MABESOONE, J.M.; CASTRO, C. 1975. Desenvolvimento Geomorfológico do Nordeste Brasileiro. Recife, PE. Boletim do Núcleo do Nordeste da Sociedade Brasileira de Geologia, 3, p.5-37. MAIA, R. P. & NASCIMENTO, M. A. N. 2018. Relevos Graníticos do Nordeste Brasileiro. Revista Brasileira de Geomorfologia. V. 18, nº 2. MAIA, R. P.; BASTOS, F. H.; NASCIMENTO, M. A. L.; LIMA, D. L. S.; CORDEIRO, A. M. N. 2018. Paisagens Graníticas do Nordeste Brasileiro. Fortaleza: Edições UFC. 104 p. PARAÍBA. 2004. Decreto Nº 25.083 de 08 de Junho de 2004. Cria a Área de Proteção Ambiental do Cariri, no Estado da Paraíba, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado da Paraíba, João Pessoa. SANTOS, E. J. dos; FERREIRA, C. A.; SILVA JÚNIOR, J. M. F. 2002. Geologia e recursos minerais do Estado da Paraíba: texto explicativo dos mapas geológicos e de recursos minerais do Estado da Paraíba. Recife: CPRM. 142 p. il, 2 mapas. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB. SANTOS, E. J.; VAN SCHMUS, W. R.; KOZUCH, M.; BRITO NEVES, B. B. 2010. The Cariris Velhos tectonic event in Northeast Brazil. Journal of South American Eath Sciences, v.29, p.61-76. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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APA do Cariri Paraibano (Estadual) | UC de Uso Sustentável | Área de Proteção Ambiental |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Privado |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Baixa |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido, na área de trabalho, como local-tipo secundário, sendo a fonte de um parastratótipo, unidade litodêmica ou de um parátipo | 2 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse não está muito bem preservado, mas os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) ainda estão preservados | 2 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 4 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes | 2 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 220 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos | 3 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a menos de 500 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 3 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso | 1 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 225 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos por atividade antrópica | 2 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado por estudantes e turistas, mas só depois de ultrapassar certas limitações (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 2 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 25 km de serviços de socorro | 3 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros na região | 2 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | Existem obstáculos que tornam difícil a observação de alguns elementos geológicos | 3 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados nas escolas de ensino secundário | 2 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | O público necessita de bons conhecimentos geológicos para entender os elementos geológicos que ocorrem no sítio | 2 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 10 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 3 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 235 | |||
Valor Turístico | 200 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Nacional |
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Valor Científico: | 220 |
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Valor Educativo: | 235 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 200 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 225 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | Não se aplica - |
Justificativa: | O geossítio Lagoa da Cunhã está inserido no perímetro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Cariri, criada pelo Decreto Estadual nº 25.083, de 08 de junho de 2004, totalizando uma área de 185,6 Km² e localizada nos municípios de Cabaceiras, Boa Vista e São João do Cariri. O fato de estar dentro da área da APA do Cariri, já resguarda o geossítio de uma proteção amparada por legislação vigente e ao mesmo tempo em consonância com os preceitos de criação de um geoparque: promover a gestão territorial com o desenvolvimento sustentável. Numa APA a ocupação do território e atividades econômicas é permitida, diferentemente de outras categorias de áreas de proteção, a exemplo dos parques nacionais, desde que sejam compatíveis com algumas limitações impostas e plano de manejo. |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Rogerio Valença Ferreira |
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Email: | rogerio.ferreira@sgb.gov.br |
Profissão: | Geógrafo - Geomorfólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/0590186072856764 |