Visualizando
Mirante Igreja Senhor do Bonfim
Piranhas -
AL , Lat.:
-9.625767708 Long.:
-37.756774902
Última alteração: 12/11/2020 08:56:33
Última alteração: 12/11/2020 08:56:33
Status: Consistido
Sítio da Geodiversidade de Relevância Nacional.
Valor Científico:
190
Valor Educativo:
350 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
350 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
240 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Mirante Igreja Senhor do Bonfim |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Cânion do São Francisco - AL/SE/BA ) |
Localização
Latitude: | -9.625767708 |
---|---|
Longitude: | -37.756774902 |
Datum: | WGS 84 |
Cota: | m |
Estado: | AL |
Município: | Piranhas |
Distrito: | Centro Histórico |
Local: | Pátio da Igreja do Bonfim |
Ponto de apoio mais próximo: | Piranhas |
Ponto de referência rodoviária: | Praça do trem - Centro Histórico de Piranhas |
Acesso: | O geossítio Mirante Igreja Senhor do Bonfim está situado no sítio histórico de Piranhas, a 200 metros da Praça do Trem. O acesso é feito por uma escadaria que leva até o topo da colina onde está localizada a igreja. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O Sítio da Geodiversidade Mirante da Igreja Senhor do Bonfim tem uma bela visão do Cânion do São Francisco. Nesse trecho apresenta uma vale encaixado mais amplo do que o encontrado logo a jusante da Cachoeira de Paulo Afonso, que dista cerca de 60 km a montante da cidade de Piranhas. O alargamento desse trecho é em consequência do recuo das escarpas por processos erosivos remontantes, que já tem uma dissecação que apresenta algumas colinas que se pode ver principalmente na margem esquerda do rio. Também se podem observar na margem esquerda, depósitos arenosos que formam praias e terraços, em parte vegetados, além de muitas rochas aflorantes da Suíte Curralinho ao longo do curso do rio. A pequena igreja que dá o nome ao mirante faz parte do conjunto arquitetônico do Sítio Histórico de Piranhas, tombado pelo IPHAN-Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e que também pode ser apreciado a partir desse ponto. O trecho do Rio São Francisco que começa entre as margens de Piranhas e Canindé de São Francisco e vai até a sua foz, nos municípios de Piaçabuçu-AL e Brejo Grande-SE, é totalmente navegável, perfazendo uma distância de cerca de 200 km. Este sítio faz parte da proposta do Geoparque Cânion do São Francisco (Ferreira et al., 2018). |
Abstract |
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The Geodiversity Site Mirante Senhor do Bonfim Church has a beautiful view of the São Francisco Canyon. In this section it presents a more enclosed valley than the one found just downstream of the Paulo Afonso Waterfall, which is about 60 km upstream from the city of Piranhas. The extension of this stretch is due to the retreat of escarpments by erosive processes, which already has a dissection that presents some hills that can be seen mainly on the left bank of the river. Also can be observed in the left margin, sandy deposits that form beaches and terraces, partly vegetated, besides many outcropping rocks of the Suite Curralinho along the course of the river. The small church that gives the name to the viewpoint is part of the architectural complex of the Historic Site of Piranhas, listed by IPHAN-Institute of National Historical and Artistic Heritage, and which can also be appreciated from that point. The section of the São Francisco River that begins between the banks of Piranhas and Canindé de São Francisco and reaches its mouth in the municipalities of Piaçabuçu-AL and Brejo Grande-SE, is totally navigable, making a distance of about 200 km. This site is part of the proposal of the São Francisco Canyon Geopark. (Ferreira et al., 2018). |
Autores e coautores |
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Rogério Valença Ferreira – CPRM - Serviço Geológico do Brasil Gorki Mariano – UFPE - Universidade Federal de Pernambuco Rochana de Andrade Lima – UFAL - Universidade Federal de Alagoas Thaís de Oliveira Guimarães – UPE – Universidade de Pernambuco Edjane Maria dos Santos – UFPE – Universidade Federal de Pernambuco |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | |
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Nome: | |
Outros: | |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Plutônica - Outras (Suíte intrusiva) |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR5b - Canyons | |
FR11a - Colina |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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Bibliografia |
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AB’SABER, A.N. 1974. O domínio morfoclimático semi-árido das caatingas brasileiras. Instituto de Geografia / USP, São Paulo, (Geomorfologia, 43). BEZERRA, F.H.R. 1992. Geologia e evolução petrológica do Complexo Canindé do São Francisco e rochas metavulcânicas adjacentes (Sergipe e Alagoas). Brasília, 1992. 205p. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Geociências, Universidade de Brasília. BRITO NEVES, B.B.; SIAL, A.N.; RAND, H.M. et al. 1982. The Pernambuco-Alagoas massif, northeast Brazil. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, v.12, n.1/3, p.240-250, mar./set. FERREIRA, Rogério Valença; MARIANO, Gorki; LIMA, Rochana de Andrade; GUIMARÃES, Thaís de Oliveira; SANTOS, Edjane Maria dos. Projeto Geoparques do Brasil: Geoparque Cânion do São Francisco - Proposta. Recife: CPRM, 2018. 52 p. Disponível em: http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/handle/doc/20725. Acesso em 04/11/2020. KING, L.C. 1956. A Geomorfologia do Brasil Oriental. Revista Brasileira de Geografia, 18(2), p. 147-265. MABESSONE, J.M. 1978. Panorama Geomorfológico do Nordeste Brasileiro. São Paulo. (Geomorfologia, 56). MAIA, R. P. & NASCIMENTO, M. A. N. 2018. Relevos Graníticos do Nordeste Brasileiro. Revista Brasileira de Geomorfologia. V. 18, nº 2. MEDEIROS, V. C. 2000. Aracaju NE: folha SC.24-X estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Escala 1:500.000. Brasília: CPRM. 1 CD-ROM; mapas. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB. MEDEIROS, V.C.; ANGELIM, L.A.A.; SANTOS,E.J. 1998. Caracterização dos Segmentos Leste e Oeste do Terreno Pernambuco-Alagoas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 40, Belo Horizonte. Resumos. Belo Horizonte: SBG. p.17. SAMPAIO, T.. 1905. O Rio de S. Francisco e a Chapada Diamantina: trechos de um diario de viagem (1879-80). Revista S. Cruz. São Paulo: Escolas Professionaes Salesianas. Disponível em: http://biblio.etnolinguistica.org/sampaio_1905_rio. Acesso em: 10 dez.2018. SANTOS, R.A.; SOUZA, J.D. 1988. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil: carta geológica, carta metalogenética/previsional – Escala 1:100.000 (FolhaSC.24-X-C-VI – Piranhas). Estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. Brasília: CPRM. 154p., 2 mapas in bolso. SANTOS, R.A.; MARTINS,A.A.M.; NEVES, J.P. 1998. Geologia e recursos minerais do Estado de Sergipe. Brasília: CPRM. 156p. 1 mapa in bolso. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Vista do Cânion do São Francisco a partir do Mirante Igreja Senhor do Bonfim. Nesse trecho do rio, na altura da... |
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / Municipal |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Baixa |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 1 ou 2 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 1 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 4-5 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 1 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 190 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos elementos geológicos secundários | 2 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso | 4 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 240 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica | 3 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 10 km de serviços de socorro | 4 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas do país, mostrando aspectos geológicos | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no estado | 3 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 2 tipos de elementos da geodiversidade | 2 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 5 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 4 |
Valor Educativo | 350 | |||
Valor Turístico | 350 |
Classificação do sítio
Relevância: | Sítio da Geodiversidade Relevância Nacional |
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Valor Científico: | 190 |
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Valor Educativo: | 350 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 350 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 240 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a longo prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a longo prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | Não se aplica - |
Justificativa: | O Mirante Igreja Senhor do Bonfim está dentro de área do patrimônio histórico tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que garante sua preservação, e a paisagem observada é a do trecho final do Cânion do São Francisco, que se encontra bem preservada, destacadamente a sua margem direita que está dentro do Monumento Natural (MONA) da Grota do Angico. |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Rogerio Valença Ferreira |
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Email: | rogerio.ferreira@sgb.gov.br |
Profissão: | Geógrafo - Geomorfólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/0590186072856764 |