Visualizando
Cânion do São Francisco
Delmiro Gouveia -
AL , Lat.:
-9.420125961 Long.:
-38.196147919
Última alteração: 09/12/2020 16:12:24
Última alteração: 09/12/2020 16:12:24
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
305
Valor Educativo:
335 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
350 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
185 (Risco Baixo)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Cânion do São Francisco |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Cânion do São Francisco - AL/SE/BA ) |
Localização
Latitude: | -9.420125961 |
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Longitude: | -38.196147919 |
Datum: | WGS 84 |
Cota: | m |
Estado: | AL |
Município: | Delmiro Gouveia |
Distrito: | |
Local: | Ponte Dom Pedro II - Divisa dos estados de Alagoas e Bahia |
Ponto de apoio mais próximo: | Paulo Afonso |
Ponto de referência rodoviária: | Rodovia BR-423 a partir de Paulo Afonso |
Acesso: | O Geossítio Cânion do São Francisco fica localizado na divisa dos estados de Alagoas e Bahia nos municípios de Delmiro Gouveia e Paulo Afonso, respectivamente. O geossítio pode ser visualizado em mirante na cabeceira da Ponte Metálica Dom Pedro II, BR-423, do lado alagoano, ou da Usina Hidroelétrica Paulo Afonso IV, do lado baiano. Outra forma de apreciar a paisagem deste monumento geológico é através de passeio de barco, a partir do píer do Rio do Sal, na margem direita, em Paulo Afonso. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O Rio São Francisco, no trecho que vai da Cachoeira de Paulo Afonso até Piranhas/Canindé de São Francisco, a montante de Xingó, onde corre por entre superfícies aplainadas, esculpiu um espetacular vale encaixado com vertentes íngremes que chegam a 100 metros de altura e largura variável (50 a 300 metros) e extensão aproximada de 70 km, que corta rochas neoproterozóicas da Suíte Xingó, arenitos da Formação Tacaratu, da Bacia Tucano-Jatobá e rochas neoproterozóicas da Suíte Curralinho, nesta sequencia de montante para jusante, que representa o Geossítio Cânion do São Francisco. A incisão marcante da drenagem do grande rio parece estar relacionada à mudança de curso, durante o Mesozóico, sugerida por Ab’Sáber (1964; 1997) e Grabert (1968) apud Potter (1997), o chamado “cotovelo” do rio São Francisco, na região de Petrolina/Juazeiro e Paulo Afonso/Xingó, o qual seguia para o oceano Atlântico na direção sul-norte, indo de encontro ao que hoje é a Bacia do Parnaíba, e que em consequência do levantamento da Bacia do Araripe que formou a chapada homônima, através de significável encurvamento tomou o rumo sudeste até o atual delta, na divisa dos estados de Alagoas e Sergipe. De acordo com Ab’Sáber (1997) existem indicações de que o Cânion do São Francisco sofreu um longo período de denudação durante o Neógeno, aproximadamente 3 milhões de anos, com intenso trabalho de erosão do seu talvegue. O encaixamento do cânion ocorreu em duas ou três fases descontínuas de escavação. Num primeiro momento, aconteceu um encaixamento suave, adaptado às linhas estruturais do complexo cristalino, com a formação de um vale embutido na superfície aplainada regional, com pouca profundidade, estabelecendo o eixo geral do “cotovelo” na região. Outro episódio de soerguimento regional estabelece um novo patamar, intermediário, antecipando o pronunciamento da garganta do atual cânion. Esse segundo patamar de erosão, superimposto ao primeiro, elaborou trechos alternados de vales estreitos e relativamente abertos. Foi a partir desse batente de vale embutido, delineado em forma de "boudinage", que o rio continuou seu trabalhou erosivo para seu encaixamento definitivo, formando os paredões verticalizados que podemos observar no presente. Para que a drenagem do rio realizasse o trabalho de esculturação do cânion, descrito acima, foi fator de fundamental importância os episódios de epirogênese, com flexura em direção à costa, com amplitude suficiente para formar as vastas superfícies aplainadas que se estendem pelos sertões de Alagoas, Sergipe e Bahia. Esse trabalho de erosão remontante feito pelo rio, formou várias corredeiras e a Cachoeira de Paulo Afonso (nickpoint). As corredeiras hoje estão afogadas pelo lago que se formou a partir da construção da barragem de Xingó. Um nickpoint é o ponto onde há uma mudança abrupta de gradiente do perfil longitudinal de um curso d’água. Com a evolução do processo erosivo remontante, o nickpoint vai se deslocando a montante do rio. No caso do Cânion do São Francisco esse processo foi interrompido pela construção da Barragem de Paulo Afonso, que hoje controla o fluxo e gradiente hidráulico das águas do rio. Este geossítio faz parte da proposta do Geoparque Cânion do São Francisco (Ferreira et al., 2018). |
Abstract |
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The São Francisco River, in the stretch from Paulo Afonso's Cachoeira to Piranhas / Canindé de São Francisco, upstream from Xingó, where it runs between planed surfaces, carved a spectacular valley embedded with steep slopes that reach 100 meters high and width (50 to 300 meters) and an approximate extension of 70 km, which cuts Neoproterozoic rocks from the Xingó Suite, the Tacaratu Formation, the Tucano-Jatobá Basin and the Neoproterozoic rocks of the Curralinho Suite, in this upstream sequence, that represents the São Francisco Canyon Geosite. The striking incision of the drainage of the great river seems to be related to the change of course during the Mesozoic, suggested by Ab'Sáber (1964, 1997) and Grabert (1968) apud Potter (1997), the so-called "elbow" of the São Francisco river , in the region of Petrolina / Juazeiro and Paulo Afonso / Xingó, which continued towards the Atlantic Ocean in a south-north direction, going against what is now the Parnaíba Basin, and as a result of the Araripe Basin survey that formed the homonymous plateaus, through a significant bend, took the southeast course to the present delta, on the border of the states of Alagoas and Sergipe. According to Ab'Sáber (1997) there are indications that the São Francisco Canyon underwent a long period of denudation during the Neogene, about 3 million years ago, with intense work of erosion of its talvegue. The canopy nesting occurred in two or three discontinuous excavation phases. At first, a smooth nesting, adapted to the structural lines of the crystalline complex, was formed, with the formation of a valley embedded in the regional flattened surface, with little depth, establishing the general axis of the "elbow" in the region. Another episode of regional uprising establishes a new level, intermediate, anticipating the pronouncement of the throat of the current canyon. This second level of erosion, superimposed on the first, elaborated alternating stretches of narrow and relatively open valleys. It was from this built-up valley stop, outlined in the form of "boudinage", that the river continued its erosive work for its definitive nesting, forming the verticalized walls that we can observe in the present. For the drainage of the river to carry out the work of carving the canyon, described above, it was a factor of fundamental importance the episodes of epirogenesis, with a flexure towards the coast, with sufficient amplitude to form the vast surfaces planed that extend through the backlands of Alagoas , Sergipe and Bahia. This work of erosion remontante made by the river, formed several rapids and the Waterfall of Paulo Afonso (nickpoint). The rapids today are drowned by the lake that formed from the construction of the dam of Xingó. A nickpoint is the point where there is an abrupt gradient change in the longitudinal profile of a watercourse. With the evolution of the erosive process, nickpoint is moving upstream of the river. In the case of the São Francisco Canyon this process was interrupted by the construction of the Paulo Afonso Dam, which today controls the flow and hydraulic gradient of the river waters. This geosite is part of the proposal of the São Francisco Canyon Geopark. (Ferreira et al., 2018). |
Autores e coautores |
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Rogério Valença Ferreira – CPRM - Serviço Geológico do Brasil Gorki Mariano – UFPE - Universidade Federal de Pernambuco Rochana de Andrade Lima – UFAL - Universidade Federal de Alagoas Thaís de Oliveira Guimarães – UPE – Universidade de Pernambuco Edjane Maria dos Santos – UFPE – Universidade Federal de Pernambuco |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | |
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Nome: | |
Outros: | |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Não se aplica. |
Rochas Ígneas
Categoria: | Plutônica - Outras (Suíte intrusiva) |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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Bibliografia |
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AB’SABER, A.N.1969. Participação das superfícies aplainadas nas paisagens do Nordeste Brasileiro. Instituto de Geografia / USP, São Paulo, (Geomorfologia, 19). AB’SABER, A.N. 1974. O domínio morfoclimático semi-árido das caatingas brasileiras. Instituto de Geografia / USP, São Paulo, (Geomorfologia, 43). AB’SABER, A. N. 1997. O Homem dos Terraços de Xingó. Relatório de visita e pesquisas na área de Xingó (nov. de 1997). Projeto financiado pela CHESF. Doc. n. 6. Projeto Arqueológico Xingó. Universidade Federal de Sergipe. ALMEIDA, F.F.M.; BRITO-NEVES, B.B. & CARNEIRO, C.D.R. 2000. Origin and evolution of the South-American Platform. Earth Science Reviews, 50(1-2), p. 77-111. AZEVEDO, S. L. M. 2011. Geografia histórica no contexto tradicional das primeiras iniciativas industriais da região de Paulo Afonso-BA. Rios Eletrônica-Revista Científica da FASETE, ano 5 n. 5 dez. BEZERRA, F.H.R. 1992. Geologia e evolução petrológica do Complexo Canindé do São Francisco e rochas metavulcânicas adjacentes (Sergipe e Alagoas). Brasília, 1992. 205p. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Geociências, Universidade de Brasília. BRITO NEVES, B.B.; SIAL, A.N.; RAND, H.M. et al. 1982. The Pernambuco-Alagoas massif, northeast Brazil. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, v.12, n.1/3, p.240-250, mar./set. BUENO, G.V.; AZAMBUJA, N.C.; SZATMARI, P. et al. 1994. Projeto Tucano: análises de bacias sedimentares. Relatório interno. Salvador: PETROBRAS/DEXBA/ CENPES. COSTA, I. P., MILHOMEN P.S. & CARVALHO M. S. S. 2003. Bacias Sedimentares Brasileiras: Bacia de Jatobá. Fundação Paleontológica Phoenix. Ano 5. n. 53. FERREIRA, Rogério Valença; MARIANO, Gorki; LIMA, Rochana de Andrade; GUIMARÃES, Thaís de Oliveira; SANTOS, Edjane Maria dos. Projeto Geoparques do Brasil: Geoparque Cânion do São Francisco - Proposta. Recife: CPRM, 2018. 52 p. Disponível em: http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/handle/doc/20725. Acesso em 04/11/2020. GUIMARÃES, I.P.; SILVA FILHO, A.F. 1995. An example of insitu granite formation in the northern boun –51–SC.24-X (Aracaju NE) dary of the Proterozoic Sergipa no fold belt, NE Brazil: the Xingó Complex. Journal of South American Earth Sciences, Great Britain, v.8, n.3/4, p.341-354. KING, L.C. 1956. A Geomorfologia do Brasil Oriental. Revista Brasileira de Geografia, 18(2), p. 147-265. MABESSONE, J.M. 1978. Panorama Geomorfológico do Nordeste Brasileiro. São Paulo. (Geomorfologia, 56). MAIA, R. P. & NASCIMENTO, M. A. N. 2018. Relevos Graníticos do Nordeste Brasileiro. Revista Brasileira de Geomorfologia. V. 18, nº 2. MEDEIROS, V. C. 2000. Aracaju NE: folha SC.24-X estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Escala 1:500.000. Brasília: CPRM. 1 CD-ROM; mapas. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB. MILANI, E. J. 1985. Tectônica cisalhante na evolução do rifte Recôncavo-Tucano-Jatobá. Revista Brasileira de Geociência 15(4): 287-292. PARAHYBA, R. B. V.; SILVA, F. H. B. B.; SILVA, F. B. R.; LOPES, P. R. C. 2004. Diagnóstico agroambiental do Município de Paulo Afonso – Estado da Bahia. Rio de Janeiro: Embrapa Solos. 66 p. POTTER, P. E. 2017. The Mesozoic and Cenozoic paleodrainage of South America: a natural history. Journal of South Americam Earth Sciences, Vol. 10, Nos. 5-6, pp. 331-344. SAMPAIO, T.. 1905. O Rio de S. Francisco e a Chapada Diamantina: trechos de um diario de viagem (1879-80). Revista S. Cruz. São Paulo: Escolas Professionaes Salesianas. Disponível em: http://biblio.etnolinguistica.org/sampaio_1905_rio. Acesso em: 10 dez.2018. SANTOS, R.A.; MARTINS,A.A.M.; NEVES, J.P. 1998. Geologia e recursos minerais do Estado de Sergipe. Brasília: CPRM. 156p. 1 mapa in bolso. SANTOS, R.A.; SOUZA, J.D. 1988. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil: carta geológica, carta metalogenética/previsional – Escala 1:100.000 (FolhaSC.24-X-C-VI – Piranhas). Estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. Brasília: CPRM. 154p., 2 mapas in bolso. SANTOS, C. F.; CUPERTINO, J. A.; BRAGA, J. A. E. 1990. Síntese sobre a geologia das bacias do Recôncavo, Tucano e Jatobá. In: Raja Gabaglia, G. P. & Milani, E. J. (eds.), Origem e evolução das bacias sedimentares. PETROBRAS, Rio de Janeiro, pp. 235-266. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Monumento Natural do Rio São Francisco ( Federal) | UC de Proteção Integral | Monumento Natural |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Privado |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Baixa |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 1 ou 2 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 1 |
A6 - Raridade | 15 | O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 4 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 305 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Existem reduzidas possibilidades de deterioração dos elementos geológicos secundários | 1 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a menos de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 2 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal, mas sem controle de acesso | 2 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 185 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica | 3 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas do país, mostrando aspectos geológicos | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 2 tipos de elementos da geodiversidade | 2 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado | 3 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 5 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 4 |
Valor Educativo | 335 | |||
Valor Turístico | 350 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
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Valor Científico: | 305 |
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Valor Educativo: | 335 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 350 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 185 (Risco Baixo) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | Não se aplica - |
Justificativa: | O geossítio Cânion do São Francisco está inserido no perímetro do Monumento Natural (MONA) do Rio São Francisco, criado pelo Decreto Lei s/nº de 05 de julho de 2009, da Presidência da República, que compreende uma área de 26.736,30 ha, em parte dos municípios de Piranhas, Olho D’Água do Casado e Piranhas, no Estado de Alagoas, Canindé de São Francisco, no Estado de Sergipe, e Paulo Afonso, Estado da Bahia. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio. O fato de estar dentro da área do MONA do São Francisco, resguarda o sítio de uma proteção amparada por legislação vigente , já que o esse tipo de unidade de conservação tem como objetivo preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de tividades de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Rogerio Valença Ferreira |
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Email: | rogerio.ferreira@sgb.gov.br |
Profissão: | Geógrafo - Geomorfólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/0590186072856764 |