Visualizando
Lagoa do Fofô
Quixeramobim -
CE , Lat.:
-5.473944187 Long.:
-39.320362091
Última alteração: 30/11/2020 20:38:21
Última alteração: 30/11/2020 20:38:21
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico:
255
Valor Educativo:
300 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
245 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
215 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Lagoa do Fofô |
---|---|
Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Sertão/Vale Monumental - CE ) |
Localização
Latitude: | -5.473944187 |
---|---|
Longitude: | -39.320362091 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 200 m |
Estado: | CE |
Município: | Quixeramobim |
Distrito: | Encantado |
Local: | |
Ponto de apoio mais próximo: | Sede Municipal de Quixaramobim |
Ponto de referência rodoviária: | Centro de Quixeramobim |
Acesso: | O geossítio Lagoa do Fofô está situado 47 km a sul de Quixeramobim. O acesso, a partir de Quixeramobim, é feito pela estrada estadual CE-166, com um percurso de 42 km em estrada de asfalto até o Distrito de Encantado, de onde se acessa uma estrada carroçável na direção noroeste, percorrendo-se mais 5 km até a localidade da Lagoa do Fofô, que margeia o geossítio. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
---|
O geossítio Lagoa do Fofô está situado 47 km a sul de Quixeramobim. O acesso, a partir de Quixeramobim, é feito pela estrada estadual CE-166, com um percurso de 42 km em estrada de asfalto até o Distrito de Encantado, de onde se acessa uma estrada carroçável na direção noroeste, percorrendo-se mais 5 km até a localidade da Lagoa do Fofô, que margeia o geossítio. Este geossítio é composto por dois inselbergues dômicos (Bornhardts), com encostas côncavo-convexas e poucas descontinuidades estruturais, onde predominam processos de esfoliação esferoidal. Estes inselbergues são sustentados por rochas da Suíte Muxurê Novo – Super Suíte Quixeramobim, com granito porfirítico, localmente foliado, contendo mega cristais de Kfeldspato e plagioclásio, contornado por cristais orientados de Hornblenda. Nestes inselbergues pode se observar diques, fraturas, abatimentos de blocos, estruturas em flame shadow e shear bands, foliações sin-magmaticas e xenocristais de microclina. Representa, portanto, elementos de interesse ígneo, indicadores cinemáticos, reologia de magmas, estrutural e mineralógico. Em um abrigo na base do inselbergue mais próximo da margem da lagoa do Fofô, que dá nome ao Geossítio, há um painel de arte rupestre de aproximadamente 25 m de comprimento por 2 m de altura, em sua maioria compostos por grafismos puros, realizados nas técnicas de pintura e gravura. As pinturas foram realizadas com óxido de ferro e a variação das tonalidades ocorrem na coloração vermelha ao amarelo alaranjado. Se constatou intemperismo bastante atuante, promovendo manchas esmaecidas de antigas pinturas. Outro fator relevante diz respeito à superposição de pinturas que denota que houve um segundo momento em que o painel foi pintado. Na avaliação quantitativa obtida com o uso do aplicativo Geossit, concluiu-se que o geossítio Lagoa do Fofô tem valor científico de relevância nacional. |
Abstract |
---|
The Lagoa do Fofô geosite is located 47 km south of Quixeramobim. The access, from Quixeramobim, is made by the state road CE-166, with a 42 km route on an asphalt road to the District of Encantado, from where a carriage road is accessed in the northwest direction, covering an additional 5 km to the locality of Lagoa do Fofô, which borders the geosite. This geosite is composed of two inselbergs (Bornhardts), with concave-convex slopes and a few structural discontinuities, where spheroidal exfoliation processes predominate. These inselbergues are supported by rocks from the Muxurê Novo Suite - Super Suite Quixeramobim, with porphyritic granite, locally foliated, containing mega crystals of Kfeldspar and plagioclase, surrounded by oriented Hornblende crystals. In these inselbergs, dikes, fractures, block dejections, structures in flame shadow and shear strips, syn-magmatic foliages and microcline xenocrystals can be observed. It therefore represents elements of fiery interest, cinematic indicators, magma rheology, structural and mineralogical. In a shelter at the base of the inselberg near the shore of the Fofô lagoon, which gives its name to the Geosite, a panel of rock art approximately 25 m long by 2 m high, mostly composed of pure graphics, made using the techniques of painting and engraving. The paintings were done with iron oxide and the variation of shades occurs in red to orange yellow. Weathering was found to be quite active, with paintings showing faded patches of old ones. Another relevant factor concerns the overlapping of paintings, which denotes that there was a second moment when the panel was painted. In the quantitative evaluation obtained using the Geossit application, it is found that the Lagoa do Fofô geosite has scientific value for national relevance. |
Autores e coautores |
---|
Luís Carlos Bastos Freitas (Responsável pela Avaliação Qualitativa) Serviço Geológico do Brasil – SBG/CPRM Felipe Antônio Dantas Monteiro Instituto Federal do Ceará – IFCE/Quixadá Rogério Valença Ferreira Serviço Geológico do Brasil – SBG/CPRM Rúbson Pinheiro Maia Universidade Federal do Ceará – UFC João Luís Sampaio Olímpio Instituto Federal do Ceará – IFCE/Quixadá Maria Amanda Menezes Silva Instituto Federal do Ceará – IFCE/Quixadá Luiza Teixeira de Almeida Instituto Federal do Ceará – IFCE/Quixadá César Ulisses Vieira Veríssimo Universidade Federal do Ceará – UFC Henrique Sampaio de Castro Universidade Federal do Ceará – UFC Celso Lira Ximenes Petrobras Marcélia Marques Universidade Estadual do Ceará - UECE Raimundo Aterlane Pereira Martins Instituto Federal do Ceará – IFCE/Quixadá Alexandre Pinheiro de Alcântara Instituto Federal do Ceará – IFCE/Quixadá Doris Day Santos da Silva Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Ceará – SEMA |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
---|
|
Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
---|
Neoproterozóico |
Ambiente Dominante: |
---|
|
Tipo de Unidade: | Unidade Litodêmica |
---|---|
Nome: | Suíte Muxurê Novo – Super Suíte Quixeramobim |
Outros: | |
Rocha Predominante: | Granito |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : | O afloramento tem dimensões de 1300m x 700m. é composto por dois inselbergues dômicos (Bornhardts), com encostas côncavo-convexas e poucas descontinuidades estruturais. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
---|
|
Ramos da Paleontologia: |
---|
|
Taxons conhecidos: |
---|
|
Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
---|
|
Ambientes: |
---|
Tipos de Ambientes: |
---|
|
Descontinuidades Estratigráficas: |
---|
Rochas Ígneas
Categoria: | Plutônica - Batólito |
---|
Aspectos Texturais: |
---|
|
Estruturas: |
---|
|
Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
---|
|
Estruturas: |
---|
|
Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
---|
Regime Tectônico: |
---|
Estruturas Lineares: |
---|
|
Estruturas Planas: |
---|
|
Feições de Relevo
FR6b - Inselbergs |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
---|
|
Interesse associado |
---|
|
Pela sua possível utilização |
---|
|
Observações
Observações Gerais |
---|
Na interação do conhecimento científico com o popular emergiu o desejo de se conhecer as interpretações que os habitantes locais manifestavam sobre as pinturas e gravuras do Serrote da Lagoa do Fofô. Na perspectiva de incluir as vozes que não as científicas, houve a culminância de estudos que envolveram pessoas de diferentes idades e gêneros, sendo dada atenção especial aos educadores de escolas públicas da região. Esse recorte de prioridade ocorreu por serem os agentes educacionais os transmissores de conhecimentos, e nesse caso específico, foram priorizadas as construções fundamentadas em algumas informações científicas e interpretações próprias dos educadores que foram apresentadas no trabalho intitulado “Arte Rupestre e ressignificação: vozes interpretativas de grupos contemporâneos” (Silva Filho, 2015), neste trabalho, assim como os estudos interdisciplinares demarcados no projeto anteriormente citado, envolvendo estudos nas áreas de arqueologia, geologia, geografia, paleontologia e paleobotânica, se fundamentando um potencial de conhecimentos passíveis de serem inseridos nos diálogos com as comunidades locais, tendo em vista ampliar a concepção destas sobre os contextos arqueológicos que lhes são familiares. |
Bibliografia |
---|
ALCÂNTARA, A.P.; Nobre, M.M.; Monteiro, F.A.D.; OLIMPIO, J.L.S. 2019. Geoarqueologia e Geodiversidade no Sítio Pedra do Letreiro, Quixeramobim/CE In: V Simpósio Brasileiro de Patrimômio Geológico, 2019, Geopark Araripe, Crato, CE. Anais do V Simpósio Brasileiro de Patrimômio Geológico, 2019. ALMEIDA, L.T. DE. Fatores socioambientais indutores de atropelamento da fauna silvestre. Fortaleza: UFC, 2019, 112p. Dissertação de mestrado – Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019. ALMEIDA, Afonso Rodrigues de. Petrologia e aspectos tectônicos do Complexo Granítico Quixada-Quixeramobim, CE. 1995. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. ALMEIDA, A. R.; ULBRICH, H. H. G. J.; MCREATH, I.. O Batólito Quixadá - Petrologia e Geoquímica. Revista de Geologia (Fortaleza), Fortaleza, v. 12, p. 29-52, 1999. ALMEIDA, Afonso Rodrigues de; ULBRICH, H. H. G. J. O batólito granítico Quixeramobim-CE: aspectos estruturais internos e mecanismo de alojamento crustal. Anais. Boletim 18. 2003. ALVIM, G.F. 1939. Jazigos brasileiros de mamíferos fósseis. Notas Preliminares e Estudos, Rio de Janeiro, 18: 8-16. ARTHAUD, Michel Henri. Evolução neoproterozóica do Grupo Ceará (Domínio Ceará Central, NE Brasil): da sedimentação à colisão continental brasiliana. 2007. ASA BRANCA, Associação dos proprietários RPPN do Ceará. Plano de manejo da Reserva particular natural. Não me deixes. Junho de 2012. BRANNER, J.C. 1915. Geologia Elementar. 2ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves & Cia. 396p. BRASIL, T.P.S. 1863. Ensaio Estatistico da Provincia do Ceará. Tomo I. Fortaleza: Typ. de B. de Mattos. 839p. BRASIL, T.P.S. 1909. O Ceará no começo do seculo XX. Fortaleza: Typo-Lythographia a vapor. 824p. BRASIL, T.P.S. 1922. O Ceará no Centenário da Independência do Brasil. Vol. I. Fortaleza: Typograhia Minerva. 475p. BRASIL. Lei nº 9.985, de 17 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2000. BRITO NEVES, B. B.; SANTOS, EJ dos; VAN SCHMUS, W. R. Tectonic history of the Borborema Province. Tectonic Evolution of South America, v. 31, p. 15, 2000. BÜDEL, Julius; FISCHER, Leonore; BUSCHE, Detlef. Climatic geomorphology. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1982. CARVALHO, I.S. et al. (edits.). Paleontologia: cenários de vida. Rio de Janeiro: Interciência, 1: 797-809. Castro, N. A., de Araujo, C. E. G., Basei, M. A., Osako, L. S., Nutman, A. A., & Liu, D. (2012). Ordovician A-type granitoid magmatism on the Ceará Central Domain, Borborema Province, NE-Brazil. Journal of South American Earth Sciences, 36, 18-31. Castro, H.S. 2018. Controle litoestrutural nos relevos graníticos sobre o batólito de Quixadá e entorno-CE. Dissertação em Geologia, 97p. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. CEARÁ. Paisagens de Quixadá atraem adeptos do turismo radical para a região do Sertão Central. Fortaleza: Governo do Estado do Ceará, 2019. Disponível em: CHIOZZA, S. G.; VERISSIMO, C. U. V.; BERNI, G. V.; SANTOS, J. L. dos; SILVA FILHO, W. F.; BARBOSA, V. A. C.; CARNIELLI, A. L.; MOURA, P. E. F.; MOURA, P.; DEBAVELAERE, L. S. Espeleometria e Modelagem 3D da Gruta Casa de Pedra, Ceará. In: 490 Congresso Brasileiro de Geologia, 2018, Rio de Janeiro, RJ. Anais do 490 Congresso Brasileiro de Geologia. São Paulo: SBG, 2018. v. 1. p. 7497-7497. CORRÊA, ACB. TAVARES; BAC; MONTEIRO, KA; CAVALCANTI, LCS; LIRA; DR Megageomorfologia e morfoestrutura do Planalto da Borborema. Revista do Instituto Geológico, São Paulo, v. 31, n. 1-2, p. 35-52, 2010. CPRM, 2000. Folha SB.24-Y GOMES, J. R, C; VASCONCELOS, A.M. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil – PLGB. Relatórios técnicos. Mapas. CPRM 2012. Base aflora: Descrições de exposições de rochas na superfície do terreno feitas durante pesquisa geológica de campo. http://geowebapp.cprm.gov.br/ViewerWEB/index_aflora.html EBERT, Karin; HÄTTESTRAND, Clas. 2010. The impact of Quaternary glaciations on inselbergs in northern Sweden. Geomorphology, v. 115, n. 1-2, p. 56-66. IPECE. Ceará em Mapas. Fortaleza: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará, 2007. (Disponível no site: INMET, Dados históricos/Clima, Instituto Nacional de Meteorologia, 2014. Disponível em: www.inmet.gov.br. INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA – INMET. BDMEP - Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa. Estação meteorológica Quixeramobim (1961-2018). Disponível em < http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=bdmep/bdmep>. Acesso em: 23 de out. de 2019. INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ – IPECE. Mapa dos tipos climáticos. 2007. Disponível em < http://www2.ipece.ce.gov.br/atlas/capitulo1/12/pdf/Tipos_Climaticos.pdf>. Acesso em: 23 de out. de 2019. FERREIRA, C. F. Análise de impactos ambientais em terrenos cársticos e cavernas. In: IV Curso de Espeleologia e Licenciamento Ambiental. Brasília: Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (CECAV)/Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 2013. FETTER, A. H; SCHMUS, W. R. V; SANTOS; T. J. S; NOGUEIRA NETO J. A; ARTHAU,M. H.. 2017. U-pb and sm-nd geochronological constraints on the crustal evolution and basement architecture of ceará state, nw borborema province, ne brazil: implications for the existence of the paleoproterozoic supercontinent" atlantica". Revista Brasileira de Geociências, v. 30, n. 1, p. 102-106. FREITAS, L.C.B; BRANDÃO, R.L. 2011. Potencial geoturistico do vale monumental do ceará. In: I Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico. Rio de Janeiro. FUNDAÇÃO CEARENSE DE METEOROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS - FUNCEME. 2018. Mapa Levantamento Exploratório – Reconhecimento de Solos do Estado do Ceará. Escala 1:1.200.000, FUNCEME. GOUDIE, A. 2013. Encyclopedia of geomorphology. Routledge. GUIDON, N. 1998. As Ocupações Pré-Históricas do Brasil. In: CUNHA, M. C. da. História dos Índios no Brasil. Companhia das Letras. São Paulo. KING, L. C. 1957. A geomorfologia do Brasil Oriental. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Conselho Nacional de Geografia. MAIA, R. P; NASCIMENTO, M. A. L; BEZERRA, F. H. R; CASTRO, H. S; MEIRELES, A. J; ROTHIS, L. M. Geomorfologia do campo de Inselbergues de Quixadá, nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 16, n. 2, 2015. MAIA, R. P. & NASCIMENTO, M. A. N. 2018. Relevos Graníticos do Nordeste Brasileiro. Revista Brasileira de Geomorfologia. V. 18, nº 2. MAGINI, Christiano; HACKSPACHER, Peter C. Geoquímica e ambiência tectônica do arco magmático de Pereiro, região NE da Província Borborema. Revista Brasileira de Geociências, v. 38, n. 2, p. 336-355, 2008. MARQUES, M. 2002 Grafismos rupestres do Sertão Central do Ceará: análise técnica e estado de conservação. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco. Recife. ______. 2009 Materiais e saber na arte rupestre. Museu do Ceará. RDS. Fortaleza. MARQUES, M., LAGE, M. C. S. 2011 La tinta y la tela en el arte rupestre del Sertão Central do Ceará, Nordeste de Brasil. In: HERMO. D., MIOTTI, L. Biografías de paisajes y seres. Encuentro Grupo Editor. Córdoba. MATMON, A; MUSHKIN, A; ENZEL, Y; GRODEK, T; ASTER, T. 2013. Erosion of a granite inselberg, Gross Spitzkoppe, Namib desert. Geomorphology, 201, 52-59. MMA – MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Projeto de Conservação e utilização sustentável da diversidade biológica brasileira: relatório de atividades. PROBIO. Brasília: MMA, 2002. Monteiro, F. A. D. Espeleologia e as Cavernas no Ceará: conhecimentos, proteção ambiental e panorama atual. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente), 147p. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. MONTEIRO, F. A. D.; SILVA, D. D. S.; MOREIRA, A. S.; MOURA, P. E. F. Proteção ao patrimônio espeleológico no Ceará: Gruta Casa de Pedra. In: PEREZ FILHO, A.; AMORIM R.R. (org). Os desafios da Geografia Física na fronteira do conhecimento. Campinas: Instituto de Geociências – UNICAMP, 2017. MORAES, L.J. 1924. Serra e Montanhas do Nordeste. Vol. I. Rio de Janeiro: Inspetoria Federal de Obras contra as Secas. 122p. (Série I. D., Publ. 58). MOREIRA, A. S. et al. (Orgs.). Gruta Casa de Pedra: uma joia rara no sertão cearense. Fortaleza, CE: Governo do Estado do Ceará, 2019. MOURA, P.; SILVA FILHO, W. F.; VERISSIMO, C. U. V.; CHIOZZA, S. G.; BARBOSA, V. A. C.; BERNI, G. V.; CARNIELLI, A. L.; MOURA, P. E.; SANTOS, J. L. dos; DEBAVELAERE, L. S. Gruta Casa de Pedra (Madalena/CE) como Patrimônio Geológico do Ceará: Identificando valores, ameaças e propostas de Geoconservação. In: 490 Congresso Brasileiro de Geologia, 2018, Rio de Janeiro, RJ. Anais do 490 Congresso Brasileiro de Geologia. São Paulo: SBG, 2018. v. 1. p. 8467-8467. MOURA, P.; GARCIA, M. G. M.; BRILHA, J. B.; AMARAL, W. S.. Conservation of geosites as a tool to protect geoheritage: the inventory of Ceará Central Domain, Borborema Province - NE/Brazil. ANAIS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE CIENCIAS, v. 89, p. 2625-2645, 2017. MOURA, P. 2018: Geoconservação no Domínio Ceará Central, Nordeste do Brasil: Métodos para seleção, proteção e uso dos sítios geológicos, Tese de doutorado, Universidade Federal do Ceará. MOURA, P. ; GARCIA, M. G. M. ; BRILHA, J. B. . Evaluation of Geological Sites for Priority Management: Proposals for Geoconservation in the Ceará Central Domain, North-eastern Brazil. Anuário do Instituto de Geociências - UFRJ , v. 41, p. 252-267, 2018. NOGUEIRA, S.I . Espeleotemas e Feições de Dissolução Superficial Na Gruta Casa De Pedra, Ce. Anais 28° Simpósio de Geologia do Nordeste, 2019, p, 192. Neves, S. P., Monié, P., Bruguier, O., & da Silva, J. M. R. (2012). Geochronological, thermochronological and thermobarometric constraints on deformation, magmatism and thermal regimes in eastern Borborema Province (NE Brazil). Journal of South American Earth Sciences, 38, 129-146. NIMER, E. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística, 1989. NOBRE, P. Clima e Mudanças Climáticas no Nordeste. Projeto Áridas, Ministério da Integração Nacional, v. 1, n.1, 1994. NOGUEIRA, Johnson Fernandes. Estrutura, geocronologia e alojamento dos batólitos de Quixadá, Quixeramobim e Senador Pompeu-Ceará central. 2004. NOGUEIRA, Johnson Fernandes. Caracterização geométrica e deformacional do Batólito de Quixadá-CE. 1998. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista. Área de Concentração em Geologia Regional. OLIVEIRA, A.I.; LEONARDOS, O.H. 1943. Geologia do Brasil. 2ed. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura/Serviço de Informação Agrícola. 814p. (Série Didática, n. 2). PARNES, M. SOUZA, A. M. 1971 Relatório de pesquisas arqueológicas no Ceará. Centro de Informação Arqueológica. Mimeo. Rio de Janeiro. PRADO, D. E. As caatingas da América do Sul. In: Leal, I. R.; Tabarelli, M. Silva, J. M. C. (eds.). Ecologia e conservação da caatinga. Ed. Universitária da UFPE, Recife. p. 3-73, 2003. POMPEU-SOBRINHO, T. 1941. Estrutura geológica do Ceará. Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza, 55: 159-175. POMPEU SOBRINHO, P. 1956 Algumas inscrições inéditas do estado do Ceará. Revista do Instituto do Ceará. Tomo LXX, Ano LXX, Fortaleza. POREMBSKI, Stefan. Tropical inselbergs: habitat types, adaptive strategies and diversity patterns. Brazilian Journal of Botany, v. 30, n. 4, p. 579-586, 2007. RADAMBRASIL. Levantamento Exploratório – Reconhecimento de Solos do Estado do Ceará, MA/DNPEA-SUDENE/DRN: Recife / PE, 1973. SANTOS, H. G. et. al. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 5 ed. EMBRAPA: Brasília / DF, 2018. ROMANÍ, J.R.V. & YEPES TEMIÑO, J. Historia de la Morfogénesis Granítica. Caderno Laboratorio Xeolóxico de Laxe. Spain: A Coruña, v. 29, p. 331-360, 2004. SILVA FILHO, W. F.; MOURA, P.; VERISSIMO, C. U. V.; CHIOZZA, S. G.; MOURA, P.; CARNIELLI, A. L. Representações populares do patrimônio geológico: Gruta Casa de Pedra, Madalena/Itatira-CE. In: V Simpósio Brasileiro de Patrimômio Geológico, 2019, Geopark Araripe, Crato, CE. Anais do V Simpósio Brasileiro de Patrimômio Geológico, 2019. SOCIEDADE BRAS. DE PALEONTOLOGIA, 2006, Sobral (CE). Resumos, Sobral, UVA, p. 25. VAUCHES, A., NEVES, S., CABY, R., CORSINI, M., EGYDIO-SILVA, M., ARTHAUD, M., AMARO, V., The Borborema shear zone system, NE Brazil. Journal of South American Earth Sciences, v. 8, n. ¾, p. 247-266, 1995. VERISSIMO, C. U. V.; CHIOZZA, S. G.; SILVA FILHO, W. F.; BERNI, G. V.; SANTOS, J. L. dos; BARBOSA, V. A. C.; MOURA, P.; MOURA, P. E. F.; DEBAVELAERE, L. S. Gruta Casa de Pedra; Condicionantes Estruturais e Aspectos Genéticos do relevo Cárstico. In: 490 Congresso Brasileiro de Geologia, 2018, Rio de Janeiro, RJ. Anais do 490 Congresso Brasilelro de Geologia. São Paulo: SBG, 2018. v. 1. p. 7555-7555. SILVA, C.R. 2008. Geodiversidade do Brasil: Conhecer o passado para entender o presente e prever o futuro. Rio de Janeiro. 264p. SILVA, H.E. Alguns aspectos petrográficos e geoquímicos do Batólito Quixadá – Ceará. Revista Brasileira de Geociências. V.19, n.1, p. 101-107, 1989. SILVA FILHO, A. 2015. Arte Rupestre e Ressignificação: vozes interpretativas de grupos contemporâneos. Monografia de Graduação. Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza. SRH. Comitês de Bacias Hidrográficas. Fortaleza: Secretária de Recurso Hídricos do Estado do Ceará, 2019. (Disponível no site: TARBUCK, E.J; LUTGENS, F.K. Earth Science. ed.11, New Jersey, USA: Person Prentice Hall, 2006. TORQUATO, R.F.J (Coord); ALMEIDA, A.R; SIDRIM, A.C.G; MARANHÃO, C.M.L; PARENTE, C.V; TORQUATO, J.R.F; NETO, A.N; FILHO, J.F.A; SOUZA, J. V; SOUZA, M.J.N; ARTHAUD, M.H. Granitóides de Quixadá: Região de Quixadá e Solonópole. Revista de Geologia UFC, v. 2, n. ½, 1989. TRINDADE, I.V; MARTINS SÁ, J; MACEDO, M.H.F; Comportamento de elementos químicos em rochas mineralizadas em ouro na Faixa Seridó, Província Borborema. Revista Brasileira de Geociências, v.38, n.2, São Paulo, 2008. TWIDALE, C.R; The Two-Stage Concept Of Landform And Landscape Development Involving Etching: Origin, Development And Implications Of An Idea. Earth-Science Reviews, v. 57, p. 37-74, 2002. TWIDALE, C.R.; VIDAL ROMANI J.R. On the multistage development of etch forms. Geomorphology, Amsterdam, v. 11, p. 107-124, 1994. VAN SCHMUS, W. R.; BRITO NEVES, B. B.; HACKSPACHER, P. C.; BABINSKI, M. U/Pb and Sm/Nd geochronologic studies of the eastern Borborema Province, Northeast Brazil: initial conclusions. Journal of South American Earth Sciences, v. 8, n. ¾, p. 267-288, 1995. VERISSIMO, C. U. V.; CHIOZZA, S. G.; MOURA, P. E. F.; SANTOS, J. L. dos; BARBOSA, V. A. C.; CARNIELLI, A. L.; SILVA FILHO, W. F.; MOURA, P. Controle estrutural e aspectos genéticos da Gruta Casa de Pedra: exemplo de carste em rochas pré-cambrianas no Domínio Ceará Central. In: 35º Congresso Brasileiro de Espeleologia, 2019, Bonito. Anais do 35º Congresso Brasileiro de Espeleologia. Campinas: SBE, 2019. VIANA, M.S.S.; XIMENES, C.L; ROCHA, L.A.S.; CHAVES, A.P.P.; OLIVEIRA, P.V. 2007. Distribuição geográfica da megafauna pleistocênica no Nordeste Brasileiro. In: CARVALHO, I.S. et al. (edits.). Paleontologia: cenários de vida. Rio de Janeiro: Interciência, 1: 797-809. XIMENES, C.L. 1995. A Paleontologia no Ceará. Fortaleza: Museu do Ceará, 23p. XIMENES, C.L. 2006. Novas ocorrências de fósseis de megafauna no Neo-Quaternário do Estado do Ceará. In: PALEO NE – REUNIÃO ANUAL REGIONAL DA SOCIEDADE BRAS. DE PALEONTOLOGIA, 2006, Sobral (CE). Resumos, Sobral, UVA, p. 25. XIMENES, C.L. 2010. Modelo de Províncias Paleomastogeográficas para as ocorrências fossilíferas do Quaternário do Estado do Ceará: primeira configuração. In: SIMP. BRAS. DE PALEONTOLOGIA DE VERTEBRADOS, 7, Rio de Janeiro. Paleontologia em Destaque, Rio de Janeiro, SBP (Edição Especial – Boletim de Resumos), p. 121. SEMA, PAINEL CADASTRO ESTADUAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, 2019. Disponível em: |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
---|---|---|---|
Proteção Indireta
Relatar: | |
---|---|
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
---|---|---|---|---|
Público / |
Area Rural |
---|
|
Area Urbana |
---|
|
Fragilidade |
---|
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
---|
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido, na área de trabalho, como local-tipo secundário, sendo a fonte de um parastratótipo, unidade litodêmica ou de um parátipo | 2 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem resumos apresentados sobre o local de interesse em anais de eventos científicos, ou em relatórios inéditos, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 1 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse não está muito bem preservado, mas os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) ainda estão preservados | 2 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 5 ou mais tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 4 |
A6 - Raridade | 15 | O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 4 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
Valor Científico | 255 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos elementos geológicos secundários | 2 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso | 4 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse sem acesso direto por estrada mas situado a menos de 1 km de uma estrada acessível por veículos | 1 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com 250-1000 habitantes por km2 | 3 |
Risco de Degradação | 215 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica | 3 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse sem acesso direto por estrada, mas situado a menos de 1 km de uma estrada acessível por veículo | 1 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 50 km do local de interesse | 3 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com 250-1000 habitantes por km2 | 3 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse ocasionalmente usado em campanhas turísticas locais, mostrando aspectos geológicos | 1 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no estado | 3 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 20 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 1 |
Valor Educativo | 300 | |||
Valor Turístico | 245 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Nacional |
---|
Valor Científico: | 255 |
---|---|
Valor Educativo: | 300 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 245 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 215 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
---|---|
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Luis Carlos Freitas |
---|---|
Email: | luis.freitas@cprm.gov.br |
Profissão: | Geologo |
Instituição: | SGB-CPRM - Serviço Geológico do Brasil |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/0311879501481686 |