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Estromatólitos de Nova Campina e Itapeva
Nova Campina -
SP , Lat.:
-24.147583008 Long.:
-48.922416687
Última alteração: 04/12/2023 14:25:27
Última alteração: 04/12/2023 14:25:27
Status: Em análise
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico:
235
Valor Educativo:
190 (Relevância Regional/Local)
Valor Turístico:
160 (Relevância Regional/Local)
Risco de Degradação:
335 (Risco Alto)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Estromatólitos de Nova Campina e Itapeva |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | História da geologia |
Classificação temática secundária: | Ambientes marinho |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº com o Nº: | 049 |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -24.147583008 |
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Longitude: | -48.922416687 |
Datum: | WGS 84 |
Cota: | m |
Estado: | SP |
Município: | Nova Campina |
Distrito: | |
Local: | |
Ponto de apoio mais próximo: | Município de Nova Campina |
Ponto de referência rodoviária: | Estrada de Itapeva-Grupo Orsa |
Acesso: | Os três afloramentos localizam-se nos municípios de Nova Campina e Itapeva, sul do Estado de São Paulo, a cerca de 350 km da capital (Fig. 2). O acesso é feito pela rodovia Presidente Castelo Branco (SP-280) até Tatuí, tomando-se a rodovia SP-127 até Capão Bonito e, depois, a rodovia SP-258 até Itapeva. O afloramento principal (ponto 1, Fig. 3) é alcançado pela estrada de asfalto municipal Itapeva-Grupo Orsa, a partir de Itapeva, distando cerca de 24 Km de Itapeva e 3,2 km a sul da cidade de Nova Campina. O acesso ao afloramento de referência I (ponto 2 Fig. 3) é feito a partir de Itapeva pela estrada municipal Itapeva-Grupo Orsa, até a estrada de terra para a Pedreira Indumine, a cerca de 20 km de Itapeva. O acesso ao afloramento de referência II (ponto 3, Fig. 3) é feito por asfalto, a partir de Itapeva, pela rodovia para Ribeirão Branco (SP-249), a cerca de 17 km de Itapeva. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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Estromatólitos são estruturas biossedimentares que ocorrem desde o Arqueano até hoje, sendo mais abundantes em rochas carbonáticas do Proterozoico (2.500 a 1.000 milhões de anos atrás). No Brasil ocorrem em diversas unidades proterozoicas, principalmente no Cráton do São Francisco e nas faixas dobradas associadas, bem como nas faixas Paraguai e Ribeira. No Grupo Itaiacoca (Faixa Ribeira), na região de Nova Campina e Itapeva, sul do Estado de São Paulo, foram os primeiros fósseis pré-cambrianos descritos no Brasil e na América do Sul, por Fernando Flávio Marques de Almeida em 1944. Até hoje representam os fósseis mais antigos no Estado de São Paulo. Nessa região são conhecidas nove ocorrências de estromatólitos, das quais as três mais representativas das diversas formas no Grupo Itaiacoca foram eleitas para descrição, uma de afloramento principal e duas, afloramentos de referência. O afloramento principal é um corte de estrada próximo ao Município de Nov Campina, localizado na estrada municipal Itapeva-Grupo Orsa. O corte de estrada possui aproximadamente 10 m. de extensão e é composto por dolomitos metamorfizados de coloração cinza claro amarelado. Normalmente o corte está coberto por limo, devido à umidade do local. Este corte corresponde a uma antiga área de mineração abandonada e foi reconhecida durante o trabalho pioneiro de Almeida em 1944. Ele identificou estromatólitos em rochas expostas à beira da estrada ao sul da vila Campina dos Veados (atualmente o município de Nova Campina), que na época era apenas um distrito de Itapeva, e denominou-os Collenia itapevensis. Neste período, assuntos relacionados aos estromatólitos não eram muito conhecidos no mundo, e em toda a década de 1940 foram publicados apenas 11 trabalhos contendo a palavra “estromatólito” no título. O próprio trabalho de F.F.M. de Almeida não consta desta lista, pois a palavra “estromatólito” não aparece nem no título nem no texto, demonstrando assim, o estado inicial dos estudos de estromatólitos naquela época e a importância científica desta descoberta. Nenhuma das ocorrências de estromatólito na região encontra-se protegida atualmente. Ao contrário, praticamente todas se situam em áreas ativas de mineração de calcário e dolomito, ou em áreas requeridas para mineração. Algumas áreas encontram-se em risco de degradação ou até de desaparecimento. Esforços de preservação estão sendo desenvolvidos, em parceria com a prefeitura de Nova Campina e a empresa proprietária do local do sítio principal, para tomar as medidas necessárias para a conservação e a manutenção do sítio. |
Abstract |
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Stromatolites are biosedimentary structures that are found from the Archean to the present and which reached their greatest abundance in the Proterozoic (2,500 to 1,000 million years ago). In Brazil they occur in various Proterozoic units, principally on the São Francisco Craton and in associated fold belts, as well as in the Paraguay and Ribeira belts. In the Itaiacoca Group (Ribeira Belt) in the region of Nova Campina and Itapeva, southern São Paulo, they were the first Precambrian fossils to be described in Brazil and in South America in 1944 by Fernando Flávio Marques de Almeida. They remain the oldest fossils known in the state of São Paulo. In this region there are nine occurrences of stromatolites, of which the three most representative of the diverse forms present in the Itaiacoca Group were selected for description, one being designated as the principal outcrop and two others as reference outcrops. None of the stromatolite localities is presently protected. On the contrary, practically all are situated in areas of active mining for limestone and dolostone or in areas that have been requested for future exploitation. Some of these áreas are in danger of degradation or even of disappearing. Efforts to preserve them, however, are being made in partnership with the prefecture of Nova Campina and the company that owns the land where the principal outcrop is located in order to take the necessary steps to ensure conservation and maintenance of this site. |
Autores e coautores |
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Autores do Sítio no SIGEP: William Sallun Filho - Instituto Geológico - Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo Thomas Rich Fairchild - Instituto de Geociências - Universidade de São Paulo Fernando Flávio Marques de Almeida (in memoriam) Daniel Rodrigues de França Avaliação Quantitativa no Geossit: Ligia Maria de Almeida Leite Ribeiro - Pesquisadora em Geociências - SBG-CPRM, SUREG-SP |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Mesoproterozoico |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Grupo Itaiacoca |
Outros: | Metadolomito |
Rocha Predominante: | Metacalcário |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : | O primeiro, descrito como “Afloramento principal” constitui duas exposições de rochas relativamente pequenas (cerca de 10 m de extensão cada) próximas entre si e localizadas a beira da Estrada Municipal Itapeva-Grupo Orsa. São compostas por dolomitos metamorfisados de coloração cinza claro, amarelado, comumente cobertos de limo devido à alta umidade local. Esses dois afloramentos correspondem a antigas áreas de mineração, agora abandonadas, reconhecidos no trabalho pioneiro de Almeida (1944) como a localidade mais importante e em melhor estado de preservação |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: Regional (dinamotermal) |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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Bibliografia |
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Almeida,F.F.M. 1944. Collenia itapevensis sp. n. - um fóssil pré-cambriano do Estado de São Paulo. Bol. Fac. Fil. Ciências e Letras, Univ. de São Paulo. XLV, Geologia 1: 89-106. Almeida,F.F.M. 1957. Novas ocorrências de fósseis no pré-cambriano brasileiro. An. Acad. Brasil. Ciênc., 29: 63-72. Bigarella,J.J.; Salamuni,R. 1956. Estudo preliminares na Série Açunguí . V – Estruturas organógenas nos dolomitos da Formação Capirú (Estado do Paraná). Dusenia, 7(6): 317-323. Bigarella,J.J.; Salamuni,R. 1958. Estudos preliminares na Série Açunguí. VIII – A formação Votuverava. Bol. Inst. Hist. Natural, Geologia, Bol n° 2, 6 p. Bigarella,J.J.; Salamuni,R. 1959. Contribuição à geologia da região sul da Série Açungui (Estado do Paraná). Bol. Paulista Geogr., 29: 3-19. Campanha.G.A.C.; Sadowski,G.R. 1999.Tectonics of the southern portion of the Ribeira Belt (Apiaí Domain). Precambrian Research, 98: 31-51. Campanha,G.A.C.; Bistrichi,C.A.; Almeida,M.A. 1987. Considerações sobre a organização litoestratigráfica e evolução tectônica da Faixa de dobramentos Apiaí. In: SBG, Simp. Sul-brasileiro de Geologia, III, Curitiba, Atas, 2: 725-742. Cordani,U.G.; Bittencourt,I. 1967a. Determinações de idade potássio-argônio em rochas do Grupo Açungui. In: SBG, Congresso Brasileiro de Geologia, 21, Curitiba, Anais, p. 218-233. Cordani,U.G.; Bittencourt,I. 1967b. Estudo geocronológico no Grupo Açungui. Boletim Paranaense de Geociências,26: 58-59. Cordani,U.G.; Kawashita,K. 1971. Estudo geocronológico pelo método Rb-Sr, de rochas graníticas intrusivas no Grupo Açungui. In: SBG, Congresso Brasileiro Geologia, 25, São Paulo, Anais, p. 105-110. Donaldson,J.A.; Taylor,A.H. 1972. Conical-columnar stromatolites and subtidal enviroment. American Association Petroleum Geologists Bulletin, 56: 614. Fairchild,T.R. 1977. Conophyton and other columnar stromatolites from the Upper Precambrian Açungui Group near Itapeva, SP, Brazil. In: SBG, Simp. Regional Geol., I, São Paulo, Atas, p. 179-198. Fairchild,T.R. 1982. New stromatolites from the Upper Precambrian Açungui Group, eastern Paraná, Brazil, and their potential stratigraphic use. Bol. Inst. de Geociênc.- -USP, 13: 43-50. Fairchild,T.R.; Theodorovicz,A. 1989. Novas ocorrências de estromatólitos no Grupo Itaiacoca (Proterozoico médio a superior), sul do Estado de São Paulo. In: SBP, Congresso Brasileiro de Paleontologia, XI, Curitiba, Resumos, p. 4. Fairchild,T.R.; Sallun Filho,W. 2004. Collenia itapevensis, o primeiro fóssil pré-cambriano brasileiro e sua importância no estudo de estromatólitos no Brasil. In: Mantesso Neto, V.; Bartorelli, A.; Carneiro, C.D.R.; Brito Neves, B.B. (eds.) Geologia do continente Sul-americano: evolução da obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. Editora Beca, São Paulo. p. 177-186. Guimarães,J.E.P. 1953. Mina de calcário, Sítio Roseira, Município de Itapeva S.P. Revista do Instituto Geográfico. e Geológico, 11(3 e 4): 194-204. Hoffman,P. 1976. Environmental diversity of middle Precambrian stromatolites. In: M.R. Walter (ed.) Stromatolites, Elsevier Sci. Publ. Co., p. 599-611. Marini,O.J.; Trein,E.; Fuck,R. 1967. O Grupo Açungui no estado do Paraná. Boletim Paranaense de Geociências, 23-25: 43-104. Marini,O.J.; Bósio,N.J. 1971. Estromatólitos em dolomitos do Grupo Açungui. An. Acad. Bras. Ciênc., 43(1): 161-175. Petri,S.; Suguio,K. 1969. Sobre os metassedimentos do extremo sul do estado de São Paulo. Conv. USP/DAEE, 98 p. (Publ. Esp.). Prazeres Filho,H.J.; Guimarães,G.; Basei,M.; Siga Jr.,O.; Reis Neto,J.M.; Campanha,G.; Sallun Filho,W. 1998. Mapa geológico 1:50.000 da porção centro-sul da Faixa Itaiacoca - PR. In: SBG, Congr. Bras. de Geol., 40, 1998. Anais, Belo Horizonte, p. 36. Prazeres Filho,H.; Harara,O.M.; Basei,M.A.S.; Passarelli,C.R.; Siga Jr.,O. 2003. Litoquímica, geocronologia U-Pb e geologia isotópica (Sr-Nd-Pb) das rochas graníticas dos batólitos Cunhaporanga e Três córregos na porção sul do Cinturão Ribeira, Estado do Paraná. Geologia USP: Série Científica, N: 51-70. Reis Neto,J.M. 1994. Faixa Itaiacoca: registro de uma colisão entre dois blocos continentais no Neoproterozoico. Tese de Doutoramento, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, 253 p. Riding,R. 1999. The term stromatolite: towards na essential definition. Lethaia, 32: 321-330. Salamuni,R.; Bigarella,J.J. 1967. Contribuição à geologia do Grupo Açungui. Bol. Univ. Feder. Paraná, Geologia, Bol. n° 23, 26 p. Sallun Filho,W. 1999. Análise dos estromatólitos do Grupo Itaiacoca (Proterozoico), ao sul de Itapeva, SP. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, 126 p. Sallun Filho,W.; Fairchild,T.R. 2003. Depositional environments and growth of Conophyton in the Itaiacoca Group, meso- or neoproterozoic, SE Brazil. In: Latinamerican Congress of Sedimentologists, III, Belem, Resumos, p. 195-196. Sallun Filho,W.; Fairchild,T.R. 2004. Estromatólitos do Grupo Itaiacoca ao sul de Itapeva, SP. Revista Brasileira de Paleontologia, 7(3): 359-370. Sallun Filho,W.; Campanha,G.A.C.; Fairchild,T.R. 2005. Aspectos deformacionais em estromatólitos do Grupo Itaiacoca, a sul de Itapeva (SP). Revista Brasileira de Geociências, 35(3): 333-340. Sallun Filho, W. Fairchild, T. Almeida, L. F. F. M., França, D. R.,2011 – Estromatólitos de Itapeva e Nova Campina. Primeiros estromatólitos descritos na América do Sul. In: Sítios geológicos e paleontológicos do Brasil / Editores Manfredo Winge [et al.]... -- Brasília: CPRM, 2013. Siga Jr.,O.; Basei,M.A.S.; Sato,K.; Prazeres Filho,H.J.; Cury,L.F.; Weber,W.; Passarelli,C.R.; Harara,O.M.; Reis Neto, J.M. 2003. U-Pb (Zircon) ages of metavolcanic rocks from the Itaiacoca Group: tectonic implications. Revista do Instituto de Geociências-USP, 3: 39-49. Siga Jr.,O.; Basei,M.A.S.; Passarelli,C.R.; Sato,K.; Prazeres Filho,H.J.; Cury,L.F.; Harara,O.M.; Reis Neto,J.M.; Basei,G.B. 2006. Geochronology of the Itaiacoca Belt (Parana - Brazil): Tectonic Implications. In: SSAGI, Southamerican Symposium on Isotope Geology, 5, Punta del Este, Short Paper, v. 1, p. 186-189. Souza,A.P. 1990. Mapa geológico na escala 1:50.000 e esboço da evolução tectônica e sedimentar do Grupo Itaiacoca, nas folhas Barra do Chapéu e Ouro Verde – SP/ PR. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, 200 p. Theodorov icz , A.; Câmara , M.M.; Morais, S.M.; Godoy,H.K; Takahashi,A.T. 1986. Projeto Engenheiro Maia-Ribeirão Branco. Relatório Final. CPRM/ PROMINÉRIO. Trein,E.; Reis Neto,J.M.; Biondi,J.C.; Monastier,M.S. 1985. Revisão da Formação Itaiacoca: identificação de uma sequência metavulcano-sedimentar em Abapã (PR). In:SBG, Simpósio Regional de Geologia, 5, 1985. Atas, São Paulo, 1:169-185. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Há uma proposta do Serviço Geológico Estadual (atualmente IPA-SP - Instituto de Pesquisas Ambientais do Estado de São Paulo) para transformar o afloramento da estrada em Nova Campina no "Monumento Natural Estromatólitos de Nova Campina" com o objetivo de proteger o afloramento principal e suas imediações. O projeto já existe desde 2008. De acordo com o proposto no projeto o afloramento principal passará por algumas adaptações que incluirão a retirada do mato e do lixo além de alguns fragmentos de rochas soltas e remoção do musgo com posterior aplicação de verniz com objetivo de proteção e melhor observação dos estromatólitos. Ainda há previsão de implantação de placas indicativas do local de exposição ao longo da estrada e painéis explicativos no próprio local. |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Elevada |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido como holostratótipo ou unidade litodêmica nos léxicos estratigráficos do Brasil e da Amazônia Legal ou documentos similares, ou é a fonte de um holótipo, neótipo ou lectótipo registrado em publicações científicas, de acordo com o código (ICZN, ICBN ou ICN) vigente na época da descrição e cadastrado na Base de Dados Paleo da CPRM ou bases similares ou é um sítio de referência da IMA; | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse tem problemas de preservação e os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão alterados ou modificados | 1 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes | 2 |
Valor Científico | 235 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração de todos os elementos geológicos | 4 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a menos de 100 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 4 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal, mas com controle de acesso | 3 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada | 3 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 335 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de todos os elementos geológicos por atividade antrópica | 1 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada | 3 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado por estudantes e turistas, mas só depois de ultrapassar certas limitações (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 2 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 50 km do local de interesse | 3 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | Existem obstáculos que tornam difícil a observação de alguns elementos geológicos | 3 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados no ensino superior | 1 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Os elementos geológicos que ocorrem no sítio apenas são evidentes e perceptíveis para quem possui graduação em geociências | 1 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Não se aplica. | 0 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 190 | |||
Valor Turístico | 160 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Nacional |
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Valor Científico: | 235 |
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Valor Educativo: | 190 (Relevância Regional/Local) |
Valor Turístico: | 160 (Relevância Regional/Local) |
Risco de Degradação: | 335 (Risco Alto) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a longo prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a longo prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -24.14752945540631 e Longitude: -48.92253488302231 |
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Ponto 2: | Latitude: -24.14739973769866 e Longitude: -48.92248392105103 |
Ponto 3: | Latitude: -24.147311627482527 e Longitude: -48.922387361526496 |
Ponto 4: | Latitude: -24.147460925313016 e Longitude: -48.92233103513718 |
Ponto 5: | Latitude: -24.147727702969295 e Longitude: -48.92243295907975 |
Ponto 6: | Latitude: -24.147806022909435 e Longitude: -48.92254292964936 |
Ponto 7: | Latitude: -24.147693437980394 e Longitude: -48.92260730266571 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Ligia Maria de Almeida Leite Ribeiro |
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Email: | ligia.ribeiro@sgb.gov.br |
Profissão: | Geóloga |
Instituição: | CPRM - Serviço Geológico do Brasil |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/0740868699913527 |