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Pico do Forno Grande
Castelo -
ES , Lat.:
-20.521905899 Long.:
-41.103404999
Última alteração: 01/05/2021 20:15:19
Última alteração: 01/05/2021 20:15:19
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico:
240
Valor Educativo:
245 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
190 (Relevância Regional/Local)
Risco de Degradação:
85 (Risco Baixo)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Pico do Forno Grande |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -20.521905899 |
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Longitude: | -41.103404999 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 2039 m |
Estado: | ES |
Município: | Castelo |
Distrito: | Patrimônio do Ouro |
Local: | Parque Estadual do Forno Grande |
Ponto de apoio mais próximo: | Centro de Visitantes |
Ponto de referência rodoviária: | Castelo |
Acesso: | Rodovia estadual pavimentada ES-166 (cerca de 10,5 km) até a cidade de Venda Nova do Imigrante, sede do município homônimo, e rodovia federal pavimentada BR-262 (cerca de 9,5 km), e rodovias estaduais pavimentadas ES-164 (cerca de 0,5 km) e ES-477 (cerca de 10,5 km), passando pela localidade de Caxixe Frio, e por rodovias municipais pavimentada (cerca de 8 km) e não pavimentada (cerca de 2,5 km) sem identificação. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O Pico do Forno Grande (PFG) está situado no Parque Estadual Forno Grande (PEFG), no município de Castelo, sul do estado do Espírito Santo (ES), a aproximadamente 120 km da cidade de Vitória e a 40 km da cidade de Castelo. O PFG tem altitude de 2.039 m, sendo o segundo pico culminante do ES e o ponto culminante da Serra do Forno Grande. Seu nome foi inicialmente relacionado ao próprio nome do município de Castelo, dado por exploradores de ouro no século XVIII devido à grande elevação com forma semelhante à de um torreão/castelo de estilo feudal cercado por outras elevações menores com o aspecto de muralhas, denominadas à época, respectivamente, como Pedra e Serra do Castelo. Posteriormente, foi relacionado à forma em grande escala de um forno de assar pão, muito utilizado pelos descendentes de imigrantes italianos do século XIX. Está inserido na Região Turística Montanhas Capixabas que tem forte influência de tradições culturais alemãs, italianas, austríacas, pomeranas e polonesas (música, danças e gastronomia), intenso agroturismo e numerosos atrativos naturais (serras e cachoeiras). O PEFG se situa no Domínio Morfoclimático Mares de Morros e no Domínio Morfoestrutural Cinturões Móveis Neoproterozoicos (ou Faixa de Dobramentos Remobilizados), na Região Geomorfológica Serra da Mantiqueira (ou Planaltos da Mantiqueira Setentrional) e Unidade Geomorfológica Serra do Caparaó (ou Maciços do Caparaó/Caparaó II) com Modelado de Relevo de Dissecação Homogênea com feições de relevo de topo convexo. No PFG ocorre titanita granito de granulação fina a média, de cor cinza-clara e composto de quartzo, microclima, plagioclásio, biotita, allanita e titanita (monzogranito). O PEFG está situado geologicamente na Província Estrutural Mantiqueira, em sua porção norte representada pelo Orógeno Araçuaí-Rio Doce e mais especificamente no Maciço Castelo, parte da anteriormente denominada Suíte Intrusiva Espírito Santo e atual Supersuíte Santa Angélica/Suíte Castelo, que corresponde a um maciço plutônico zonado tardi a pós-colisional do Cambriano com forma elíptica e alongada com direção NE onde ocorrem granitoides do tipo I representados por granitos, granodioritos e dioritos com feições de mistura de magmas. |
Abstract |
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The Forno Grande Peak (FGP) is located in the Forno Grande State Park (FGSP), in the municipality of Castelo, south of the state of Espírito Santo (ES), approximately 120 km from the city of Vitória and 40 km from the city of Castelo. The FGP has an altitude of 2,039 m, being the second peak of ES and the highest elevation of the Forno Grande mountain range. Its name was initially related to the name of the municipality of Castelo, given by gold explorers in the 18th century due to the great elevation with a shape similar to that of a feudal-style turret / castle surrounded by other smaller elevations with the aspect of walls, called at the time, respectively, Pedra e Serra do Castelo. Subsequently, it was related to the large-scale form of a bread baking oven, widely used by descendants of 19th century Italian immigrants. It is inserted in the Capixabas Mountains Tourist Region, which has a strong influence of German, Italian, Austrian, Pomeranian and Polish cultural traditions (music, dances and gastronomy), intense agritourism and numerous natural attractions (mountains and waterfalls). The FGSP is located in the Mar de Morros Morphoclimatic Domain and in the Neoproterozoic Mobile Belts (or Remobilized Folding Belt), in the Mantiqueira Mountain Range Geomorphological Region (or Northern Mantiqueira Plateaus) and Caparaó Mountain Range Geomorphological Unit (or Caparaó Massif/Caparaó II) with Homogeneous Dissection Relief Modeling with convex top relief features. At the FGP occurs a fine to medium titanite-granite, light gray in color and composed of quartz, microcline, plagioclase, biotite, allanite and titanite (monzogranite). The FGSP is geologically located in the Mantiqueira Structural Province, in its northern portion represented by the Araçuaí-Rio Doce Orogen and more specifically in the Castelo Massif, part of the formerly called Espírito Santo Intrusive Suite and current Santa Angélica Supersuite/Castelo Suite, which corresponds to a Cambrian zoned plutonic massif late to post-collisional with elliptical and elongated shape with NE direction where type I granitoids occur represented by granites, granodiorites and diorites with magma mixing features. |
Autores e coautores |
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Paulo de Tarso Ferro de Oliveira Fortes / Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Valter Salino Vieira - Serviço Geológico do Brasil/CPRM-SUREG/BH Ariadne Marra de Souza - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Ana Carolina da Silva / Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Igor Carvalho Nascimento / Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Jeruza Lacerda Benincá Barbosa / Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Renzo Dias Rodrigues / Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | |
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Nome: | |
Outros: | |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Plutônica - Stock |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR9a - Domos em estrutura elevada | |
FR11g - Pico ou Cume |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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O Pico do Forno Grande (PFG), situado no Parque Estadual Forno Grande (PEFG), tem altitude de 2.039 m, é o pico culminante da Serra do Forno Grande (IBGE, 1978) e também o ponto de maior altitude do PEFG que tem menor altitude em torno de 1.100 m, enquanto o desnível na Serra do Forno Grande é de cerca de 1.700 m. O PEFG se situa no Domínio Morfoclimático Mares de Morros (Ab’Saber, 1970) e na Unidade de Relevo Serras e Planaltos do Leste e Sudeste (Ab’Saber, 1970; IBGE, 2006) ou ainda no Domínio Morfoestrutural Cinturões Móveis Neoproterozoicos, Subdomínio Faixas de Dobramentos Sudeste/Sul, na Região Geomorfológica Serra da Mantiqueira e Unidade Geomorfológica Serra do Caparaó (IBGE, 2012) e nas antigas Zona Fisiográfica Serrana do Sul (IBGE, 1960) e Microrregião Homogênea Vertente Oriental do Caparaó (IBGE, 1968), ou ainda na Morfoestrutura Faixa de Dobramentos Remobilizados, Região Geomorfológica Planaltos da Mantiqueira Setentrional e Unidade Geomorfológica Maciços do Caparaó/Caparaó II, com Modelado de Relevo de Dissecação Homogênea com feições de topo do relevo convexas (Dc) (IJSN, 2012). O Domínio Morfoclimático Mares de Morros é caracterizado por extensos campos de “pães de açúcar” e mamelonização (morros arredondados) nas regiões intermontanas, com ocorrência ao longo da Costa Atlântica do Brasil, dos estados da Paraíba ao Rio Grande do Sul e abrangência de diversas zonas climáticas (Ab’Saber, 1970). A Unidade de Relevo Serras e Planaltos do Leste e Sudeste abrange os estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, é composta por serras, planaltos, chapadas, patamares e depressões e faz parte do Planalto Atlântico, por sua vez inserido no Planalto Brasileiro (IBGE, 2006). As Zonas Fisiográficas foram delimitadas com base nos aspectos naturais e na posição geográfica e considerando também os aspectos socioeconômicos, visando ao agrupamento de dados estatísticos municipais, em unidades espaciais de dimensão mais reduzida que as das Unidades da Federação e foram substituídas pelas Microrregiões Homogêneas, definidas com base na combinação de fatores físicos, sociais e econômicos como o espaço homogêneo organizado em torno da produção (IBGE, 2002). O Domínio Morfoestrutural Cinturões Móveis Neoproterozoicos tem sua geomorfologia fortemente associada à natureza das rochas e às a estruturas geológicas, caracterizadas por terrenos dobrados e falhados, compostos por rochas metamórficas e magmáticas plutônicas, os quais sob condições climáticas variáveis ao longo do tempo geológico originaram diversos tipos de relevo que compreendem extensas áreas representadas no Domínio Morfoestrutural Cinturão Móvel Neoproterozoico do Sudeste-Sul por planaltos (Centro-Sul Mineiro, de Paranapiacaba, de Poços de Caldas, do Alto Rio Grande, dos Campos das Vertentes, dos Rios Jequitinhonha/Mucuri e Rebaixado de Canguçu), alinhamentos serranos (serras da Canastra, do Mar, da Mantiqueira/Caparaó e Itaiaia, do Espinhaço Meridional, do Leste Catarinense e do Quadrilátero Ferrífero), patamares (dos Rios Jequitinhonha/Mucuri) e depressões interplanálticas (do Rio Doce, do Rio Paraíba do Sul e dos Rios Jequitinhonha/Pardo) (IBGE, 2006, 2012). A Morfoestrutura Faixa de Dobramentos Remobilizados é caracterizada por forte controle estrutural na atual morfologia, a Região Geomorfológica Planaltos da Mantiqueira Setentrional tem aspecto montanhoso fortemente dissecado com variação de altitudes relacionadas à atuação erosiva de rios facilitada por fraquezas litológicas e estruturais, a Unidade Geomorfológica Maciços do Caparaó/Caparaó II apresenta modelado de relevo intensamente dissecado com altitudes médias em torno de 600 m, grandes elevações maciças, algumas superiores a 2.000 metros de altitude, resultado da conjugação da influência de eventos tectônicos e de climas predominantemente úmidos que caracterizam Modelado de Relevo de Dissecação Homogênea com feições de topo do relevo convexas (Dc) (IJSN, 2012). No PFG ocorre titanita granito (monzogranito) predominantemente inequigranular, de granulação fina a média, leucocrático, de cor cinza-clara e composto de quartzo, K-feldspato, plagioclásio, biotita, magnetita, allanita e titanita. O PEFG está situado geologicamente na Província Estrutural Mantiqueira, mais especificamente em sua porção norte representada pelo Orógeno Araçuaí-Rio Doce (Delgado et al., 2003), onde ocorrem: - rochas metamórficas de médio a alto grau derivadas de rochas sedimentares (A), rochas metamórficas derivadas de rochas magmáticas plutônicas predominantemente félsicas a intermediárias pré a sin-colisionais (B) e rochas magmáticas plutônicas predominantemente félsicas a intermediárias sin a tardi-colisionais derivadas de fusão de rochas metassedimentares (C) do Neoproterozoico/Ediacarano (635 Ma-541 Ma), e rochas magmáticas plutônicas predominantemente félsicas a intermediárias tardi a pós-colisionais do Paleozoico/Cambriano (541 Ma-485,4 Ma) (Delgado et al, 2003); - respectivamente, paragnaisses com granada, biotita, cordierita e sillimanita (e intercalações de quartzitos, mármores, rochas calcissilicáticas, anfibolitos e granulitos) (A), ortognaisses graníticos a tonalíticos (B) e granitoides com granada, cordierita e sillimanita neoproterozoicos (C); e granitos, monzogranitos, granodioritos, tonalitos e charnockitos com dioritos, gabros e noritos subordinados (D) (Vieira & Menezes, 2015) - Supersuíte Santa Angélica/Suíte Castelo (ϵƔ5sact): corresponde ao Maciço Castelo (Silva & Ferrari, 1976) que faz parte da anteriormente denominada Suíte Intrusiva Espírito Santo (Machado-Filho et al., 1983), tem forma elíptica e alongada com direção NE e área de aproximadamente 70 km2), sendo composto por rochas graníticas nas bordas e dioríticas no núcleo (Weinberg, 1986; Signorelli, 1993; Silva, 1993, Vieira, 2018): => Granito fino (ϵƔ5sactgr2): aflora na parte mais externa do maciço, é composto por quartzo, microclina, plagioclásio, biotita, allanita e titanita, apresenta cor esbranquiçada a cinza-clara, granulação fina a média equigranular a porfirítica, estrutura de fluxo, xenólitos de rocha encaixante e grande quantidade de schlieren de composição diorítica, granulação fina e cor escura; => Granito porfirítico (ϵƔ5sactgr1): aflora na parte mais interna das bordas do maciço, é composto por microclina, quartzo, plagioclásio e biotita e, acessoriamente, allanita, titanita, apatita, zircão e minerais opacos, apresenta cor cinza-clara, granulação média a grossa e textura porfirítica (megacristais de microclina com até 8 cm de comprimento); => Zona mista (ϵƔ5sactgr): aflora na parte mais interna das bordas do maciço em sua porção leste e entre os dois litotipos descritos anteriormente, sendo representada tanto por granitos de granulação fina quanto por granitos porfiríticos, sendo que os granitos finos geralmente penetram e envolvem os granitos porfiríticos; => Granodiorito porfirítico (ϵƔ5sactgd): aflora em porções muito restritas do maciço, é composto por plagioclásio, quartzo, microclina, biotita, hornblenda, titanita, allanita, zircão, muscovita, clorita e sericita, apresenta cor cinza, granulação média e textura porfirítica (cristais de microclina com até 2 cm de comprimento); => Diorito fino (ϵƔ5sactdr2): aflora na parte mais externa do núcleo do maciço numa faixa de 10-100 m de espessura e no contato entre o granito porfirítico e diorito médio, é composto por quartzo, plagioclásio, hornblenda, biotita, minerais opacos, apatita, ortoclásio, titanita, allanita, titanita e zircão, apresenta cor cinza-escura, granulação fina à muito fina e com pórfiros de feldspato dispersos, sendo intensamente penetrada por veios de granito porfirítico; => Diorito médio (ϵƔ5sactdr1): aflora na parte mais interna do núcleo do maciço, é composto por plagioclásio, quartzo, hornblenda, augita-diopsídio, biotita, ortoclásio, apatita, titanita, minerais opacos, carbonato e hiperstênio, apresenta cor cinza-escura, granulação média à fina equigranular; => diques pegmatíticos ocorrem em todos os litotipos do maciço, são compostos por microclina, quartzo, plagioclásio, biotita, muscovita e magnetita, apresentam espessura de no máximo 30 cm. |
Bibliografia |
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AB'SABER, A.N (1970) Províncias geológicas e domínios morfoclimáticos no Brasil. Geomorfologia (20): 1-26. DELGADO, I.M.; SOUZA, J.D.; SILVA, L.C.; FILHO, N.C.S.; SANTOS, R.A.; PEDREIRA, A.J.; GUIMARÃES, J.T.; ANGELIN, L.A.A.; VASCONCELOS, A.M.; LAPORINA, P.G., FILHO, J.V.L.; VALENTE, C.R.; PERROTTA, M.M.; HEINECK, C.A. (2003) Geotectônica do Escudo Atlântico. IN: Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil, BIZZI, L.A.; SCHOBBENHAUS, C.; VIDOTTI, R.M.; GONÇALVES, J.H. (eds.), Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). IBGE (1960) Mapa 2 - Divisão Regional do Brasil - Zonas Fisiográficas, Dados Geoespaciais em formato vetorial. IN: Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas, 2017, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE (1968) Mapa 2 - Divisão Regional do Brasil - Microrregiões Homogêneas, Dados Geoespaciais em formato vetorial. IN: Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas, 2017, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE (1978) Carta do Brasil, Escala 1:50.000, Castelo, Folha SF-24-V-A- V-2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE (2002) Divisão Territorial Brasileira. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE (2006) Mapa de Unidades de Relevo do Brasil. Escala 1:5.000.000, 2a. Edição. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE (2012) Mapa de Unidades de Relevo do Brasil. Escala 1:5.000.000, Dados Geoespaciais em formato vetorial. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IJSN (2012) Mapeamento geomorfológico do estado do Espírito Santo. Nota Técnica 28. Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). MACHADO-FILHO, L. M.; RIBEIRO, M. W.; GONZALES, S.R.; SCHENINI, C. A.; NETO, A. S.; PALMEIRA, R. C. B.; PIRES, J. L.; TEIXEIRA, W.; CASTRO, H. E. F. (1983) Folhas Rio de Janeiro e Vitória (SE.23 e SE.24). Levantamentos de Recursos Naturais, v.32. In: Projeto RADAM Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). SIGNORELLI, N. (1993) Afonso Cláudio, Folha SF.24-V-A-II: estados do Espírito Santo e Minas Gerais, Escala 1:100.000, Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Departamento da Produção Mineral-Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (DNPM-CPRM). SILVA, J. N. & FERRARI, P. G. (1976) Projeto Espírito Santo: relatório final. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). SILVA, J.N. (1993). Cachoeiro de Itapemirim, Folha SF.24-V-A-V: estado do Espírito Santo, Escala 1:100.000, Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Departamento da Produção Mineral-Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (DNPM-CPRM). VIEIRA, V.S. (2018) Mapa geológico do Estado do Espírito Santo: escala 1:400.000. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). VIEIRA, V.S.; MENEZES, R.G. (2015) Geologia e Recursos Minerais do Estado Espírito Santo - Texto Explicativo dos Mapas Geológico e de Recursos Minerais do Estado do Espírito Santo. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). WEINBERG, R.F. (1986) Mapeamento litofaciológico da porção NW do corpo intrusivo de Castelo - introdução à petrografia e geoquímica. Relatório de Graduação, Universidade Federal do Rio de Janeiro (inédito). |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Parque Estadual do Forno Grande (Privado) | UC de Proteção Integral | Parque |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / Estadual |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Baixa |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Acesso somente com autorização e trilha com alto nível de dificuldade (3.500 m com 7 horas de percurso ida-volta, extrema necessidade de pessoa com experiência em escalada) |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem resumos apresentados sobre o local de interesse em anais de eventos científicos, ou em relatórios inéditos, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 1 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 1 ou 2 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 1 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes | 2 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 240 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Existem reduzidas possibilidades de deterioração dos elementos geológicos secundários | 1 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso | 1 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 85 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica | 3 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado por estudantes e turistas, mas só depois de ultrapassar certas limitações (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 2 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 50 km do local de interesse | 3 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 20 km do local de interesse | 3 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse ocasionalmente usado em campanhas turísticas locais, mostrando aspectos geológicos | 1 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos comum nas várias regiões do país | 1 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 2 tipos de elementos da geodiversidade | 2 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 20 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 1 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 245 | |||
Valor Turístico | 190 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Nacional |
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Valor Científico: | 240 |
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Valor Educativo: | 245 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 190 (Relevância Regional/Local) |
Risco de Degradação: | 85 (Risco Baixo) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -20.502247806 e Longitude: -48.876065917 |
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Ponto 2: | Latitude: -20.502827667 e Longitude: -48.923986306 |
Ponto 3: | Latitude: -20.543463500 e Longitude: -48.923438056 |
Ponto 4: | Latitude: -20.542882389 e Longitude: -48.875505028 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Paulo de Tarso Ferro de Oliveira Fortes |
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Email: | paulo.fortes@ufes.br |
Profissão: | Professor |
Instituição: | UFES - Universidade Federal do Espírito Santo |
Currículo Lattes: |