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Poços Amarelos do Forno Grande
Castelo -
ES , Lat.:
-20.516311646 Long.:
-41.089076996
Última alteração: 14/07/2021 12:59:51
Última alteração: 14/07/2021 12:59:51
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico:
245
Valor Educativo:
245 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
180 (Relevância Regional/Local)
Risco de Degradação:
85 (Risco Baixo)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Poços Amarelos do Forno Grande |
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Título Representativo: | Mistura de magmas no Forno Grande do Castelo Capixaba |
Classificação temática principal: | Petrologia |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -20.516311646 |
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Longitude: | -41.089076996 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 1294 m |
Estado: | ES |
Município: | Castelo |
Distrito: | Patrimônio do Ouro |
Local: | Parque Estadual do Forno Grande |
Ponto de apoio mais próximo: | Centro de Visitantes |
Ponto de referência rodoviária: | Castelo |
Acesso: | Rodovia estadual pavimentada ES-166 (cerca de 10,5 km) até a cidade de Venda Nova do Imigrante, sede do município homônimo, e rodovia federal pavimentada BR-262 (cerca de 9,5 km), e rodovias estaduais pavimentadas ES-164 (cerca de 0,5 km) e ES-477 (cerca de 10,5 km), passando pela localidade de Caxixe Frio, e por rodovias municipais pavimentada (cerca de 8 km) e não pavimentada (cerca de 2,5 km) sem identificação. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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Os Poços Amarelos (PA) estão situados no Parque Estadual Forno Grande (PEFG), no município de Castelo, sul do estado do Espírito Santo (ES), a aproximadamente 120 km da cidade de Vitória e a 40 km da cidade de Castelo. Os PA são piscinas naturais situadas no Córrego da Campina onde os visitantes podem tomar banho à altitude de 1.294 m. Seu nome está relacionado à coloração amarelada da água devido à quantidade de ferro e matéria orgânica. O PEFG está situado geologicamente na Província Estrutural Mantiqueira, em sua porção norte representada pelo Orógeno Araçuaí-Rio Doce e mais especificamente no Maciço Castelo, parte da anteriormente denominada Suíte Intrusiva Espírito Santo e atual Supersuíte Santa Angélica/Suíte Castelo, que corresponde a um maciço plutônico com forma elíptica e alongada com direção NE, zonação concêntrica inversa representada por granitos/granodioritos tipo I nas margens e dioritos no centro, relacionados ao magmatismo tardi a pós-colisional do Cambriano, e com feições de mistura de magmas. A mistura de magmas com diferentes composições (granítica e basáltica), com mesma ou diferentes fontes (co-magmáticos ou não), ocorre por mistura química (mixing), que resulta em magma híbrido homogêneo com composição intermediária entre os dois membros extremos e está associada à diversidade de variedades composicionais em maior escala (stocks ou batólitos de suítes graníticas), ou por mistura mecânica (mingling), que resulta na manutenção total ou parcial das características composicionais dos membros extremos e está associada à presença de enclaves basálticos (máficos) em rochas félsicas (graníticas) em menor escala. Nos PA a mistura de magmas granítico e diorítico resultou em zonas híbridas com enclaves dioríticos arredondados/ovalados no granito (mistura mecânica: magma mingling), que corresponde ao Diorito fino (ϵƔ5sactdr2); enclaves dioríticos com diferentes tonalidades de cinza que correspondem a litotipos locais com diferentes graus de mistura com o granito (mistura química em estágios intermediários) e rocha com mistura homogeneizada (mistura química: magma mixing), que corresponde ao Granodiorito porfirítico (ϵƔ5sactgd). |
Abstract |
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The Poços Amarelos (PA) are located in the Forno Grande State Park (PEFG), in the municipality of Castelo, south of the state of Espírito Santo (ES), approximately 120 km from the city of Vitória and 40 km from the city of Castelo. The PA are natural pools located on the Córrego da Campina where visitors can bathe at an altitude of 1,294 m. Its name is related to the yellowish color of the water due to the amount of iron and organic matter. The PEFG is geologically located in the Mantiqueira Structural Province, in its northern portion represented by the Araçuaí-Rio Doce Orogen and more specifically in the Castelo Massif, part of the formerly called Espírito Santo Intrusive Suite and current Santa Angélica Supersuite/Castelo Suite, which corresponds to a plutonic massif with elliptical and elongated shape with NE direction, reverse concentric zonation represented by type I granites/granodiorites on the margins and diorites in the center, related to late to post-collisional magmatism of the Cambrian, and with magma mixing features. The mixing of magmas with different compositions (granitic and basaltic), with the same or different sources (co-magmatic or not), occurs by chemical mixing (mixing), which results in a homogeneous hybrid magma with intermediate composition between the two extreme members and is associated with the diversity of compositional varieties on a larger scale (granitic suites stocks or batholiths), or by mechanical mixing (mingling), which results in the total or partial maintenance of the compositional characteristics of the extreme members and is associated with the presence of basaltic (mafic) enclaves in felsic (granitic) rocks on a smaller scale. In the PA, the mixture of granitic and dioritic magmas resulted in hybrid zones with rounded/oval dioritic enclaves in the granite (mechanical mixture: magma mingling), which corresponds to fine diorite (ϵƔ5sactdr2); diorite enclaves with different shades of gray that correspond to local lithotypes with different degrees of mixing with granite (chemical mixing in intermediate stages) and rock with homogenized mixture (chemical mixture: magma mixing), which corresponds to porphyritic granodiorite (ϵƔ5sactgd). |
Autores e coautores |
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Paulo de Tarso Ferro de Oliveira Fortes - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Valter Salino Vieira - Serviço Geológico do Brasil/CPRM-SUREG/BH Ariadne Marra de Souza - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Ana Carolina da Silva / Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Igor Carvalho Nascimento / Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Jeruza Lacerda Benincá Barbosa / Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Renzo Dias Rodrigues / Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | |
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Nome: | |
Outros: | |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Plutônica - |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR5c - Vales encaixados | |
FR9a - Domos em estrutura elevada | |
FR11i - Cabeceira de drenagem |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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O Parque Estadual Forno Grande está situado geologicamente na Província Estrutural Mantiqueira, mais especificamente em sua porção norte representada pelo Orógeno Araçuaí-Rio Doce (Delgado et al., 2003), onde ocorrem rochas metamórficas de médio a alto grau derivadas de rochas sedimentares (A), rochas metamórficas derivadas de rochas magmáticas plutônicas predominantemente félsicas a intermediárias pré a sin-colisionais (B) e rochas magmáticas plutônicas predominantemente félsicas a intermediárias sin a tardi-colisionais derivadas de fusão de rochas metassedimentares (C) do Neoproterozoico/Ediacarano (635 Ma-541 Ma), e rochas magmáticas plutônicas predominantemente félsicas a intermediárias tardi a pós-colisionais do Paleozoico/Cambriano (541 Ma-485,4 Ma) (Delgado et al, 2003). São representadas por, respectivamente, paragnaisses com granada, biotita, cordierita e sillimanita (e intercalações de quartzitos, mármores, rochas calcissilicáticas, anfibolitos e granulitos) (A), ortognaisses graníticos a tonalíticos (B) e granitoides com granada, cordierita e sillimanita neoproterozoicos (C); e granitos, monzogranitos, granodioritos, tonalitos e charnockitos com dioritos, gabros e noritos subordinados (D) (Vieira & Menezes, 2015). O Maciço Castelo (Silva & Ferrari, 1976) faz parte da anteriormente denominada Suíte Intrusiva Espírito Santo (Machado-Filho et al., 1983), tem forma elíptica e alongada com direção NE e área de aproximadamente 70 km2, sendo composto por rochas graníticas de composição monzogranítica nas bordas e dioríticas no núcleo (Wiedemann et al., 1986; Signorelli, 1993; Silva, 1993; Wiedemann et al., 2000, 2002; Campos, 2004, 2016) posicionadas na Supersuíte Santa Angélica/Suíte Castelo (ϵƔ5sact) (Vieira, 2018) e representadas por: => Granito fino (ϵƔ5sactgr2): aflora na parte mais externa do maciço, é composto por quartzo, microclina, plagioclásio, biotita, allanita e titanita, apresenta cor esbranquiçada a cinza-clara, granulação fina a média equigranular a porfirítica, estrutura de fluxo, xenólitos de rocha encaixante e grande quantidade de schlieren de composição diorítica, granulação fina e cor escura; => Granito porfirítico (ϵƔ5sactgr1): aflora na parte mais interna das bordas do maciço, é composto por microclina, quartzo, plagioclásio e biotita e, acessoriamente, allanita, titanita, apatita, zircão e minerais opacos, apresenta cor cinza-clara, granulação média a grossa e textura porfirítica (megacristais de microclina com até 8 cm de comprimento); => Zona mista (ϵƔ5sactgr): aflora na parte mais interna das bordas do maciço em sua porção leste e entre os dois litotipos descritos anteriormente, sendo representada tanto por granitos de granulação fina quanto por granitos porfiríticos, sendo que os granitos finos geralmente penetram e envolvem os granitos porfiríticos; => Granodiorito porfirítico (ϵƔ5sactgd): aflora em porções muito restritas do maciço, é composto por plagioclásio, quartzo, microclina, biotita, hornblenda, titanita, allanita, zircão, muscovita, clorita e sericita, apresenta cor cinza, granulação média e textura porfirítica (cristais de microclina com até 2 cm de comprimento); => Diorito fino (ϵƔ5sactdr2): aflora na parte mais externa do núcleo do maciço numa faixa de 10-100 m de espessura e no contato entre o granito porfirítico e diorito médio, é composto por quartzo, plagioclásio, hornblenda, biotita, minerais opacos, apatita, ortoclásio, titanita, allanita, titanita e zircão, apresenta cor cinza-escura, granulação fina à muito fina e com pórfiros de feldspato dispersos, sendo intensamente penetrada por veios de granito porfirítico; => Diorito médio (ϵƔ5sactdr1): aflora na parte mais interna do núcleo do maciço, é composto por plagioclásio, quartzo, hornblenda, augita-diopsídio, biotita, ortoclásio, apatita, titanita, minerais opacos, carbonato e hiperstênio, apresenta cor cinza-escura, granulação média à fina equigranular; => diques pegmatíticos ocorrem em todos os litotipos do maciço, são compostos por microclina, quartzo, plagioclásio, biotita, muscovita e magnetita, apresentam espessura de no máximo 30 cm. A mistura de magmas granítico e diorítico no Maciço de Castelo resultou em zonas híbridas com enclaves dioríticos arredondados/ovalados no granito (mistura mecânica: "magma mingling"), que corresponde ao Diorito fino (ϵƔ5sactdr2); enclaves dioríticos com diferentes tonalidades de cinza que correspondem a litotipos locais com diferentes graus de mistura com o granito (mistura química em estágios intermediários) e rocha com mistura homogeneizada (mistura química: "magma mixing"), que corresponde ao Granodiorito porfirítico (ϵƔ5sactgd). Nos PA são observadas feições de mistura mecânica com enclaves dioríticos arredondados e mistura química em enclaves dioríticos com diferentes graus de mistura não homogeneizada. Entretanto, deve ser ressaltado que os afloramentos nos PA, embora cartografados por Wiedemann et al. (2000, 2002), Campos (2004) e Campos (2016) como uma de seis pequenas porções de, respectivamente, diorito grosso ("coarse-gr diorite"), enclaves tipo almofadas de microdiorito em granito ("pillow-like microdiorite-granite") e zona híbrida diorito/granito ("hybrid zone diorite/granite"), nos mapas geológicos de Silva (1993) e Vieira (2018) se situam no Granito fino (ϵƔ5sactgr2) e não no Diorito fino (ϵƔ5sactdr2). |
Bibliografia |
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CAMPOS, C.P; MEDEIROS, S.R.; MENDES, J.C.; PEDROSA-SOARES, A.C.; DUSSIN, I.; LUDKA, I.P.; DANTAS, E.L. (2016) Cambro-Ordovician magmatism in the Araçuaí Belt (SE Brazil): Snapshots from a post-collisional event. Journal of South American Earth Sciences, 68: 248-268. CAMPOS, C.P; MENDES, J.C.; LUDKA, I.P.; MEDEIROS, S.R.; MOURA, J.C.; WALLFASS, C. (2004) A review of the Brasiliano magmatism in southern Espírito Santo, Brazil, with emphasis on post-collisional magmatism. Journal of the Virtual Explorer, Eletronic Edition, 17: Paper 1. DELGADO, I.M.; SOUZA, J.D.; SILVA, L.C.; FILHO, N.C.S.; SANTOS, R.A.; PEDREIRA, A.J.; GUIMARÃES, J.T.; ANGELIN, L.A.A.; VASCONCELOS, A.M.; LAPORINA, P.G., FILHO, J.V.L.; VALENTE, C.R.; PERROTTA, M.M.; HEINECK, C.A. (2003) Geotectônica do Escudo Atlântico. IN: Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil, BIZZI, L.A.; SCHOBBENHAUS, C.; VIDOTTI, R.M.; GONÇALVES, J.H. (eds.), Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). MACHADO-FILHO, L. M.; RIBEIRO, M. W.; GONZALES, S.R.; SCHENINI, C. A.; NETO, A. S.; PALMEIRA, R. C. B.; PIRES, J. L.; TEIXEIRA, W.; CASTRO, H. E. F. (1983) Folhas Rio de Janeiro e Vitória (SE.23 e SE.24). Levantamentos de Recursos Naturais, v.32. In: Projeto RADAM Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). SIGNORELLI, N. (1993) Afonso Cláudio, Folha SF.24-V-A-II: estados do Espírito Santo e Minas Gerais, Escala 1:100.000, Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Departamento da Produção Mineral-Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (DNPM-CPRM). SILVA, J. N. & FERRARI, P. G. (1976) Projeto Espírito Santo: relatório final. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). SILVA, J.N. (1993). Cachoeiro de Itapemirim, Folha SF.24-V-A-V: estado do Espírito Santo, Escala 1:100.000, Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Departamento da Produção Mineral-Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (DNPM-CPRM). VIEIRA, V.S. (2018) Mapa geológico do Estado do Espírito Santo: escala 1:400.000. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). VIEIRA, V.S. & MENEZES, R.G. (2015) Geologia e Recursos Minerais do Estado Espírito Santo - Texto Explicativo dos Mapas Geológico e de Recursos Minerais do Estado do Espírito Santo. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). WIEDEMANN, C.M.; BAYER, P.; HORN, H.; LAMMERER, B.; LUDKA, I.P.; SCHMIDT-THOME, R.; WEBER-DIEFENBACH, K. (1986) Maciços intrusivos do Sul do Espírito Santo e seu contexto regional. Revista Brasileira de Geociências, 16 (1): 24-37. WIEDEMANN, C.M.; LUDKA, I.P; MEDEIROS, S.R.; MENDES, J.C.; COSTA-DE-MOURA, J. (2000) Arquitetura de Plutons Zonados da Faixa Araçuaí-Ribeira. Geonomos, 8 (1): 25-38. WIEDEMANN, C.M.; MEDEIROS, S.R.; LUDKA, I.P.; MENDES, J.C.; MOURA, J.C. (2002) Architecture of late orogenic plutons in the Araçuaí-Ribeira Fold Belt, Southeast Brazil. Gondwana Research, 5: 381-399. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Parque Estadual do Forno Grande (Privado) | UC de Proteção Integral | Parque |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 1 ou 2 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 1 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | A realização de amostragem ou de trabalho de campo é muito difícil de ser conseguida devido à existência de limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) | 1 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 245 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Existem reduzidas possibilidades de deterioração dos elementos geológicos secundários | 1 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso | 1 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 85 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica | 3 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado por estudantes e turistas, mas só depois de ultrapassar certas limitações (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 2 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 50 km do local de interesse | 3 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 20 km do local de interesse | 3 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse ocasionalmente usado em campanhas turísticas locais, mostrando aspectos geológicos | 1 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos comum nas várias regiões do país | 1 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 2 tipos de elementos da geodiversidade | 2 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | O público necessita de algum conhecimento geológico para entender os elementos geológicos que ocorrem no sítio | 3 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 20 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 1 |
Valor Educativo | 245 | |||
Valor Turístico | 180 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Nacional |
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Valor Científico: | 245 |
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Valor Educativo: | 245 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 180 (Relevância Regional/Local) |
Risco de Degradação: | 85 (Risco Baixo) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Paulo de Tarso Ferro de Oliveira Fortes |
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Email: | paulo.fortes@ufes.br |
Profissão: | Professor |
Instituição: | UFES - Universidade Federal do Espírito Santo |
Currículo Lattes: |