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Pedra do Elefante
Nova Venécia -
ES , Lat.:
-18.760766983 Long.:
-40.459163666
Última alteração: 23/02/2022 10:45:11
Última alteração: 23/02/2022 10:45:11
Status: Em análise
Sítio da Geodiversidade de Relevância Nacional.
Valor Científico:
170
Valor Educativo:
360 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
350 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
215 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Pedra do Elefante |
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Título Representativo: | O principal símbolo de Nova Venécia, Espírito Santo |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | Petrologia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -18.760766983 |
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Longitude: | -40.459163666 |
Datum: | WGS 84 |
Cota: | 626m m |
Estado: | ES |
Município: | Nova Venécia |
Distrito: | |
Local: | |
Ponto de apoio mais próximo: | Nova Venécia |
Ponto de referência rodoviária: | |
Acesso: | Partindo da ES-137, para quem segue de Vitória, é possível estacionar à beira da estrada, cerca de 100 metros antes da curva que marca a aproximação. Partindo da curva (25 min.), atravessa a cerca e em 50 metros chegará até a rocha. Siga pela rampa através de arbustos de vegetação até a mineração paralisada. Suba em direção a uma mata e atravesse-a pela direita. Logo depois dessa mata, procure visualizar a via de acesso. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O morro da Pedra do Elefante afloram granitoides pouco foliados, peraluminosos, calcialcalinos, de alto K, tipo S, possuindo este nome por lembrar a cabeça de um elefante quando vista da estrada ES-381, principal acesso da cidade de Nova Venécia. Trata-se de uma Área de Proteção Ambiental, criada em 2001, por meio do decreto estadual nº 794-R. A Pedra do Elefante, afloramento rochoso que dá nome a Área de Proteção Ambiental, é o principal símbolo do município de Nova Venécia. Este Patrimônio Geológico foi tombado pelo Conselho Estadual de Cultura por meio da Resolução 04/84. Uma das singularidades da área é a presença expressiva de afloramentos rochosos de granitos com biodiversidade associada a ecossistemas de encosta, com vegetação rupestre e fragmentos de Mata Atlântica. A existência de uma árvore centenária, a gameleira (Ficus sp), que possui aproximadamente cinco metros de diâmetro, atrai curiosos e fiéis que acreditam na aparição de uma Santa, a Mãe Peregrina. O local oferece potencial para o geoturismo, agroturismo, ecoturismo e também para práticas esportivas de aventura, além de abrigar um precioso patrimônio histórico com casarões do século XIX. Devido à importância biológica, esta Unidade de Conservação faz parte do Corredor Ecológico da Pedra do Elefante, onde se encontram espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção. |
Abstract |
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The Pedra do Elefante hill outcrops poorly foliated, peraluminous, calc-alkaline, high K, S-type granites, having this name because it resembles the head of an elephant when seen from the ES-381 road, the main access to the city of Nova Venécia. It is an Environmental Protection Area, created in 2001, through state decree nº 794-R. Pedra do Elefante, a rocky outcrop that gives its name to the Environmental Protection Area, is the main symbol of the municipality of Nova Venécia. This Geological Heritage was listed by the State Council of Culture through Resolution 04/84. One of the singularities of the area is the expressive presence of rocky granite outcrops with biodiversity associated with hillside ecosystems, with rocky vegetation and fragments of Atlantic Forest. The existence of a century-old tree, the gameleira (Ficus sp), which is approximately five meters in diameter, attracts the curious and the faithful who believe in the appearance of a Saint, the Pilgrim Mother. The site offers potential for geotourism, agrotourism, ecotourism and also for adventure sports, in addition to housing a precious historical heritage with mansions from the 19th century. Due to its biological importance, this Conservation Unit is part of the Pedra do Elefante Ecological Corridor, where rare, endemic and endangered species can be found. |
Autores e coautores |
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Valter Salino Vieira - Serviço Geológico do Brasil/CPRM-SUREG/BH Co-autor: Paulo de Tarso Ferro de Oliveira Fortes - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Co-autor: Ariadne Marra de Souza - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Co-autor: Diego Guilherme da Costa Gomes - Serviço Geológico do Brasil/CPRM-SUREG/BH |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Neoproterozoico |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Suíte Carlos Chagas - Leucogarnito Carlos Chagas |
Outros: | Granito a duas micas, xenólitos, roof-pendant |
Rocha Predominante: | Leucogranito |
Rocha Subordinada: | Granodiorito |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : | Trata-se de um granito do Tipo-S, denominado Leucogranito Carlos Chagas - Suíte Carlos Chagas , associado ao estágio Sin- a Tardi-orogênico (Vieira et al., 2018), constituído de granito peraluminoso (com granada onipresente, e cordierita e/ou sillimanita frequentes), ocorrendo ainda granito a duas micas e granodiorito granatífero subordinado. Xenólitos e roof-pendants de rochas encaixantes são frequentes. Este leucogranito se originou a partir da fusão de sedimentos em uma bacia de retroarco (Noce et al., 2004), provenientes do arco magmático do Orógeno Araçuaí. Na base da Pedra do Elefante, ocorrem vários blocos de variadas dimensões. As relações de contato com a encaixante - Cordierita-sillimanita-granada-biotita gnaisse - Complexo Nova Venécia são difusos, devido as características de sua gênese. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: Outros () |
Facie Metamorfismo: Outros () |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: | Dúctil / Rúptil |
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Regime Tectônico: | Compressional |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR11a - Colina |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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A Suíte Carlos Chagas foi primeiramente cartografada no estado de Minas Gerais durante a execução do Projeto Leste (primeira fase) no período de 1996 a 1998 e publicada por Vieira (1997, 2000 reimpressão), Tuller (1977, 2000), Moreira (1997, 2000), Silva (1997), Fontes (1997). Noce et al (2004) ao estudarem os paragnaisses do norte do Espírito Santo, denominou-os de Complexo Nova Venécia e definiu-os como representantes de uma bacia que recebeu sedimentos vindos do arco magmático do Orógeno Araçuaí; neste caso, uma bacia de retroarco. Esta unidade foi cartografada no estado do Espírito Santo sob a denominação de Suíte Carlos Chagas durante a execução do PRONAGEO por Castañeda et al. (2007), Gradim et al. (2007), Queiroga et al. (2012), Roncato Júnior et al. (2009), Baltazar et al. (2010) e Fortes. (2014). No estado do Espírito Santo esta suíte está representada por duas subunidades, denominadas uma de Leucogranito Carlos Chagas e a outra, indeformada, de Leucogranito Carlos Chagas Porfirítico. A rocha representativa da Pedra do Elefante é o Leucogranito Carlos Chagas. Esta unidade encontra-se citada por Vieira et al. (2014, 2015, 2018, 2019, 2021). |
Bibliografia |
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BALTAZAR, O. F.; ZUCCHETTI, M.; OLIVEIRA, S. A. M. de; SCANDALARA, J.; SILVA, L. C. Geologia das folhas São Gabriel da Palha SE.24-Y-C-III e Linhares SE.24-Y-D-I: projeto São Gabriel da Palha - Linhares, estados do Espírito Santo e Minas Gerais. Belo Horizonte: CPRM, 2010. 144p., il. Escala 1:100.000. Levantamentos Geológicos Básicos. Programa Geologia do Brasil. CASTAÑEDA, C.; SOARES, A. C. P.; BELÉM, J.; GRADIM, D.; DIAS, P. H.A.; MEDEIROS, S.R.; OLIVEIRA, S. Geologia da Folha Ecoporanga SE.24-Y-A-III: escala 1:100.000. Brasília: CPRM; Belo Horizonte: UFMG, 2007. 1 CD-ROM. FONTES, C.Q. Folha Águas Formosas (SE.24-V-C-III): estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: CPRM, 1997, 61 p. 1 mapa. escala 1:100.000. Mapeamento geológico e cadastramento de recursos minerais da região de Minas Gerais. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. FORTES, P. T. F. O.; BASTOS, A. C.; LANA, C. E.; ALTHOFF, F. J.; ESPINOZA, J. A. A.; CAMPOS, R. S; SILVA, L. C (Coord); VIEIRA, V. S. (Rev.). Folha Guarapari (SE.24-V-B-IV), escala 1:100.000. Rio de Janeiro: CPRM, 2014. Programa Geologia do Brasil. Disponível em: MOREIRA, M. D. Folha Mucuri ( SE.24-V-C-V): Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte: CPRM,1997. 62 p. Escala e:100.000. Mapeamento geológico e cadastramento de recursos minerais da região leste de Minas Gerais. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. MOREIRA, M. D. Folha Mucuri (SE.24-V-C-V), Escala 1:100.000. CD-ROM e mapas impressos. In: Projeto Leste. Belo Horizonte, CPRM-CODEMIG, 2000. NOCE, C. M.; PEDROSA-SOARES, A. C.; PIUZANA, D,; ARMSTRONG, R.; LAUX, J.H.; CAMPOS, C. M.; MEDEIROS, S. R. Ages of sedimentation of the kinzigitic complex and of a late orogenic termal episode in the Araçuaí orogen, Northern Espirito Santo state, Brazil: zircon and monazite U-Pb SHRIMP and ID-TIMS data. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, v.34, n. 4, p.587-592, 2004. QUEIROGA, G. N.; PEDROSA-SOARES, A. C.; RONCATO JÚNIOR, J.G.; DIAS, P.H.A.; GUIMARÃES, H. A.; COUTINHO, M. O. G.; FREITAS, N. C.; GRADIM, C. T.; BRAGA, F. C. S.; NOVO, T. A. Geologia e recursos minerais da folha Nova Venécia SE.24-Y-B-IV: estado do Espírito Santo, escala 1:100.000. Belo Horizonte: CPRM, 2012. 1 CD-ROM. Parceria coma Universidade Federal de Minas Gerais. Programa Geologia do Brasil. Levantamentos Geológicos Básicos. RONCATO JÚNIOR, J. G. As suítes graníticas tipo-S do norte do Espírito Santo na região das folhas Ecoporanga, Mantena, Montanha e Nova Venécia. 2009. 102 f ( Dissertação Mestrado) - Instituto de Geociências, Universidade federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009. SILVA, J. N da. Folha Carlos Chagas (SE.24-V-C-VI: estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: CPRM, 1997. 51 p. 1 mapa. Escala 1:100.000. Projeto Leste: província pegmatítica oriental. Mapeamento geológico e Cadastramento de Recursos Minerais da região leste de Minas Gerais: Programa levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. TULLER, M. P. F. Ataléia, folha SE.24-24-Y-A-II: estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: CPRM, 1997. 47 p. 1 mapa. Escala 1:100.000. Projeto Leste: província pegmatítica oriental. Mapeamento geológico e cadastramento de recursos minerais da região leste de Minas Gerais. Programa levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. TULLER, M. P. Folha Ataléia (SE.24-Y-A-III), escala 1:100.000. CD-ROM e mapas impressos. In: Projeto Leste. Belo Horizonte, CPRM-CODEMIG. 2000. VIEIRA, V. S. Itabirinha de Mantena, folha SE.24-Y-A-V: estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: CPRM, 1997. v. 12. 63 p. il. color. escala 1:100.000. Projeto Leste: mapeamento geológico e cadastramento de recursos minerais da região leste de Minas Gerais. Programa levantamentos geológicos Básicos do Brasil. VIEIRA, V. S. Folha Itabirinha de Mantena (SE.24-Y-A-V), escala 1:100.000. CD-ROM e mapas impressos. In: Projeto Leste. Belo Horizonte, CPRM – CODEMIG. 2000. VIEIRA, V.S; SILVA, M.A. da.; CORREA, T.R.; LOPES, N.H.B. Mapa Geológico do Estado do Espírito Santo – Escala 1:400.000. In: SIMEXIMIN – Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral, 6,2014, Ouro Preto. Abstracts... Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil. 2014. VIEIRA, V.S. Mapa Geológico do Estado do Espírito Santo: escala 1:400.000. Belo Horizonte: CPRM, 2018. Disponível em: VIEIRA, V.S.; MENEZES, R.G. de.(Orgs) Geologia e Recursos Minerais do Estado Espírito Santo : texto explicativo dos mapas geológico e de recursos minerais do Estado do Espírito Santo. Belo Horizonte: CPRM, 2015. 289 p.( 01 mapa geológico, escala 1:400.000 e 01 mapa de recursos minerais escala 1:400.000 (Programa Geológico do Brasil –PGB). lVIEIRA, V.S.; GOMES, D.G.C. Mapa de Potencialidades de Rochas Ornamentais do Estado do Espírito Santo: versão preliminar. Belo Horizonte: CPRM, 2018. VIEIRA, V.S.; LOMBELLO, J.C; GOMES, D.G.C; OLIVEIRA, S. A.M. ROCHAS ORNAMENTAIS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - Mapa de Potencialidades: PROGRAMA GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL. INFORME DE RECURSOS. MINERAIS. Série Rochas e Minerais Industriais, n° 32. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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(Privado) | UC de Proteção Integral |
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Pedra do Elefante (Privado) | UC de Proteção Integral | Estação Ecológica |
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Proteção Indireta
APP (Área de Proteção Permanente): | Pedra do Elefante - Patrimônio Geológico |
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Relatar: | |
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Trata-se de uma Área de Proteção Ambiental, criada em 2001, por meio do decreto estadual nº 794-R. A Pedra do Elefante, afloramento rochoso que dá nome a Área de Proteção Ambiental, é o principal símbolo do município de Nova Venécia. Este Patrimônio Geológico foi tombado pelo Conselho Estadual de Cultura por meio da Resolução 04/84. Uma das singularidades da área é a presença expressiva de afloramentos rochosos de granitos com biodiversidade associada a ecossistemas de encosta, com vegetação rupestre e fragmentos de Mata Atlântica. A existência de uma árvore centenária, a gameleira (Ficus sp), que possui aproximadamente cinco metros de diâmetro, atrai curiosos e fiéis que acreditam na aparição de uma Santa, a Mãe Peregrina. O local oferece potencial para o geoturismo, agroturismo, ecoturismo e também para práticas esportivas de aventura, além de abrigar um precioso patrimônio histórico com casarões do século XIX. Devido à importância biológica, esta Unidade de Conservação faz parte do Corredor Ecológico da Pedra do Elefante, onde se encontram espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção. |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / Estadual |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Elevada |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Não existem dificuldades de acesso. |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse ilustra razoavelmente elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 1 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem resumos apresentados sobre o local de interesse em anais de eventos científicos, ou em relatórios inéditos, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 1 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse não está muito bem preservado, mas os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) ainda estão preservados | 2 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 1 ou 2 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 1 |
A6 - Raridade | 15 | O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 4 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 170 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos | 3 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso | 1 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com mais de 1000 habitantes por km2 | 4 |
Risco de Degradação | 215 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas | 4 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 50 km do local de interesse | 3 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com mais de 1000 habitantes por km2 | 4 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas do país, mostrando aspectos geológicos | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no estado | 3 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com pelo menos o dobro do IDH que se verifica no estado | 4 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 20 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 1 |
Valor Educativo | 360 | |||
Valor Turístico | 350 |
Classificação do sítio
Relevância: | Sítio da Geodiversidade Relevância Nacional |
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Valor Científico: | 170 |
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Valor Educativo: | 360 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 350 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 215 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a curto prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a curto prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: | A Pedra do Elefante é o principal símbolo de Nova Venécia, Espírito Santo. Medindo 604 metros de altitude, é um monumento paisagístico natural, tombado pelo Conselho Estadual de Cultura. Possui uma variedade de atividades turísticas: caminhadas, trilhas ecológicas, trekking, enduros, escaladas, dentre outros, movimentando um enorme fluxo de turistas. Devido à importância biológica, esta Unidade de Conservação faz parte do Corredor Ecológico da Pedra do Elefante, onde se encontram espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção. |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Valter Salino Vieira |
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Email: | valter.vieira@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/4423534004739482 |